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Tato revela ao BNews que evitou convidar "artistas da moda" para DVD da Falamansa

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O registro contou apenas com cantores e músicos do forró que fazem parte da história do grupo   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 13/09/2018, às 09h02   Tiago Di Araujo


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Em julho do ano passado, foi gravado em Itaúnas, no Espírito Santo, o DVD de comemoração dos 20 anos de carreira da banda Falamansa. Lançado recentemente, o registro conta com participações especiais de diversos artistas do forró, alguns pouco conhecidos, e marca a permanência de todos integrantes do grupo desde o início. 

Em entrevista exclusiva ao BNews, o cantor Tato explicou como escolheu cada convidado para produção e revela que evitou chamar "artistas da moda". "Chamamos participações para contar um pouco da história da banda através delas. Grandes amigos, parceiros. Ao invés de chamar pessoas que não fazem parte da nossa história, que possivelmente, claro, iam agregar fãs e agregar visibilidade para o trabalho, pessoas da moda, não. A gente pensou em chamar pessoas que fazem parte da nossa história para que nosso público conheça".

Para ele, os convidados tornaram o registro um DVD ainda mais íntimo e com a cara da banda. "Foram participações como Rastapé, Bicho de Pé, que são bandas que fazem parte da nossa história. O Mestrinho, que é da nova geração, um sanfoneiro, musicista fantástico, que hoje toca com Gilberto Gil. Chamamos o Targino Gondim, que já é uma veia do Nordeste, desse movimento do forró que rolou junto com a gente. E nossos grandes mestres, mas da nossa história, o Enok Virgulino, do Trio Virgulino, o Luís Mário, do Trio Nordestino, e Dió Araújo, do Trio Xamego, que são três referências na nossa musicalidade, que muita gente não conhece e a gente fez questão de colocar. Ou seja, um DVD entre amigos, entre familiares, assim pode se dizer", destacou. 

Além de pensar nos nomes para compor o trabalho, Tato afirma que todo repertório também foi cuidadosamente escolhido, o que não evitou de que músicas novas fossem apresentadas aos fãs. "A gente tentou resumir um pouco da história da banda, através das canções, através das suas temáticas, sempre com temas que a gente sempre gostou de usar durante todo tempo, agregamos também a elas músicas novas que tivessem a mesma intenção, como 'O Dinheiro Não Compra o Amor', 'Joia Rara', músicas que têm a mesma intenção desde o início da carreira da banda".

Durante o bate-papo, (clique aqui e leia a entrevista completa) o cantor ainda falou sobre o desafio de manter a banda entre as principais referências do forró durante 20 anos, os novos projetos e também da nova moda da música brasileira. 

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