Entretenimento

Conar libera propaganda de Gisele Bündchen

Imagem Conar libera propaganda de Gisele Bündchen
Comercial havia sido proibido sob a acusação de mostrar imagem da mulher como objeto sexual  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/10/2011, às 21h00   Redação Bocão news



O Conselho de Ética do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) recomendou de forma unânime, nesta quinta-feira (13), o arquivamento do processo de suspensão do comercial da Hope, estrelado pela modelo Gisele Bündchen.
A peça publicitária foi alvo de críticas do governo federal por supostamente desrespeitar a condição feminina. Com a decisão, o polêmico comercial continua liberado para veiculação.
Os membros do conselho acompanharam o voto do relator, que considerou os estereótipos presentes na campanha "comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina", segundo a nota divulgada.
As denúncias recebidas pelo Conar partiram da Secretaria de Políticas para as Mulheres, chefiada pela ministra Iriny Lopes, que acionou o conselho para pedir a suspensão da propaganda, por considerá-la ofensiva à imagem da mulher.
Na peça publicitária, Gisele aparece usando roupas normais para falar, por exemplo, que bateu o carro. A estratégia é classificada como "errada" e em seguida a forma "correta" é mostrada: a modelo repete a notícia, usando apenas lingerie. "Você é brasileira, use seu charme", conclui a peça publicitária, que está no ar desde o último dia 18.
Para o governo federal, "a propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas". A assessoria da Hope negou que houvesse qualquer intenção "sexista" na campanha.
O ex-governador José Serra (PSDB) também usou o Twitter para criticar o posicionamento do governo sobre o comercial. "Se houvesse bom senso, o governo deveria parar de pressionar contra o comercial da Gisele Bündchen. Um teatro do absurdo."
Representantes do governo, do anunciante e da agência participaram da sessão de julgamento. Cabe recurso da decisão.
Informações do Folha.Com

Classificação Indicativa: 18 anos

FacebookTwitterWhatsApp