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Manno Góes admite que exagerou no tom em briga com prefeitura por direitos autorias

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Manno explicou que percebeu o descaso do prefeito e resolveu ir para o campo de batalha  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 05/07/2019, às 08h00   Redação BNews


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O cantor e compositor Manno Góes afirmou que pode ter exagerado no tom, durante a briga com a prefeitura de Salvador por causa do pagamento de direitos autorais. Durante o programa Seis em Ponto, o artista contou a Geraldo Júnior que estava sozinho na luta e resolveu partir para o campo aberto.

“Na segunda gestão de Neto, quando já tinha tido várias negativas, já estava partindo para o campo do descaso, eu aumentei o tom nas redes sociais. Primeiro porque eu estava sozinho, sentei com Daniela, com Carlinhos Brown, com Durval, expliquei para todo mundo a necessidade da gente está unido nesta causa, mas no momento em que estava meio pirado, fiz um texto no face e isso repercutiu e parti para o campo aberto. O mesmo desrespeito que tinha com os autores a gente passou a ter com a administração que não tinha consideração com os autores. Foi a forma de expressar isso. Inclusive, eu exagerei muitas vezes no tom, a gente sabe que em campo de batalha, às vezes, a gente exagera e faz parte da guerra, mas foi o que começou a provocar a solução disso, e resolveu”, contou Manno.

O diretor da União Brasileira de Compositores (UBC) contou que precisava chamar atenção do país sobre a negligência de Salvador com os direitos autorais: a prefeitura de Salvador desde a gestão de João Henrique não pagava e quando Neto assumiu eu fui o primeiro a dizer “que bom, agora a gente resolve isso” porque Neto é um grande admirador de música, ele entende que a música é um cartão postal do estado e vai fazer da música um elemento de propaganda da administração dele, como de fato faz, porém ele não pagava direitos autorais.

Manno Góes explicou que já tinha conseguido resolver a questão de inadimplência com o governo e as rádios, mas o problema com Salvador era muito mais grave e ele servia de ponte entre a prefeitura e o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), mas quando percebeu o descaso do prefeito para resolver o assunto, resolveu ir para o campo de batalha. 

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