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Em entrevista, Anitta não descarta nova parceria com Ludmilla e revela que vai diminuir ritmo da carreira

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A cantora conversou com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, e falou também sobre vida pessoal   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 01/12/2019, às 09h51   Redação BNews



Quem acompanha a vida dos famosos não pode negar que Anitta é uma das artistas que mais rendem assunto atualmente. Seja pela carreira ou pela vida pessoal, a cantora tem sempre seu nome estampados nos noticiários do Brasil e até mesmo de outros países.

Alguns desses assuntos e polêmicas foram "esclarecidas" pela própria durante entrevista à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, divulgada neste domingo (1º). No bate-papo, a cantora não descartou a possibilidade de ter uma nova parceria com Ludmilla, o seu mais recente desafeto após a "briga" envolvendo a música "Onda Diferente" que gravaraml juntas.

Na minha opinião, as duas músicas que você e Ludmilla atuaram juntas foram grandes sucessos. Acredita que tudo o que aconteceu foi por causa do disse me disse?
- Não. O sucesso foi porque as duas músicas são boas mesmo. Houve um ruído de comunicação, mas nem quero opinar, falar sobre esse assunto. Estou nessa vibe de paz e amor e está tudo certo. Está ótimo, está tudo 'mara' e as músicas já eram um sucesso e não foi por isso, não.

Existe chances dessas duas grandes personalidades brasileira voltarem a cantar juntas?
- Eu não tenho motivo nenhum para que isso não aconteça. Eu não briguei com ninguém. Por mim está tudo certo. Eu canto. Está tudo ótimo.

Sobre a carreira, Anitta garantiu que vai diminuir o ritmo de trabalho para se dedicar mais à família e à própria vida pessoal. No entanto, negou que vá se dedicar totalmente à carreira internacional em caso de uma possível mudança para os Estados Unidos.

Este foi um ano dedicado a muitas parcerias internacionais, além das nacionais. Em 2020 podemos esperar uma carreira exclusivamente internacional?

- De jeito nenhum. Eu tive muitas parcerias nacionais também! Leo Santana, Vitão, Marília Mendonça, a Combatchy agora com as meninas todas, teve 'Onda Diferente', teve Caetano Veloso, que é uma estratégia para alcançar outro tipo de público... Então nunca vai existir uma carreira exclusivamente internacional porque eu não me vejo abandonando quem eu sou.

Você quer ficar mais tranquila em 2020?
-Eu quero estar mais com a minha mãe, com meus cachorros, minhas tias... Não que eu vá parar de trabalhar, mas eu tive até conversando isso recentemente que mesmo que eu trabalhar 20% de tudo que trabalhei hoje, ainda assim vou trabalhar muito, porque é um ritmo muito surreal. Então pretendo continuar trabalhando nos dois, tanto aqui no Brasil, quanto lá fora, só que de uma forma mais light, sem precisar ficar fazendo 700 shows pra fazer dinheiro.

Você nunca escondeu o desejo de sair do país pra investir na sua carreira lá fora. Quando essa mudança acontecer, você vai continuar mantendo o funk como seu principal gênero ou pretende expandir e estar aberta a novos gêneros musicais?
- O funk é quem eu sou, de onde eu vim. Achei legal uma entrevista em que o jornalista me chamou de embaixadora internacional do funk. Eu me sinto assim, mas não soberbamente. Com toda humildade, eu e minha equipe nos sentimos um pouco orgulhos disso porque a gente trabalhou muito para abrir essas portas. Agora estou apresentando meu 'pagodão baiano'. Eu nunca fui fechada para um estilo. Cresci ouvindo tudo.

Podemos esperar Anitta atuando em filmes em Hollywood?
- Olha. Já rolou convite, mas na época eu estava muito focada ainda na música. Eu acho que o trabalho tem que ter um foco. Não adianta atirar para tudo quanto é lado. Na época do convite eu ainda tinha muito a percorrer na música, nas minhas realizações e eu preferi ficar focada. Mas agora que eu realizei o que que quis, eu estou mais livre para estudar... quem sabe? Se rolar um convite, eu estou aberta a qualquer coisa. Nem precisa ser Hollywood, Brasil mesmo.

Dizem que você briga com todo mundo com quem trabalha. Essa sua fama é verdadeira?
- Eu não vejo dessa maneira. Todos os seres humanos têm a sua desavença ou suas complicações de relações com alguém, seja no trabalho ou na vida pessoal. O problema é que eu sou uma pessoa pública e as pessoas obviamente sempre dão mais enfase para as partes negativas do que as positivas. É impossível um ser humano nunca ter brigado com ninguém. Qualquer pessoa que esteja lendo essa entrevista já brigou com alguém. Pode já ter resolvido ou pode não ter resolvido e as coisas mudam. Se acontece em família, não vai acontecer no trabalho? Tem tantas pessoas que eu colaborei e continuo sendo amiga como o Projota, o J Balvin, o Kevinho, o Nego do Borel, o Maluma, a Jojo Todynho, Harmonia do Samba e tantos outros artistas com quem eu fiz parcerias e mantenho até hoje. Mas as pessoas vão dar ênfase aos poucos que porventura tenha acontecido algum desentendimento.

Tão nova e você já conseguiu feitos que muitos artistas levaram anos e até agora não conseguiram. Diante de tantas realizações, estuda a possibilidade de parar?
- Eu também penso em me aposentar ou pelo menos diminuir o ritmo. Não vou parar agora, mas vou dar mais atenção para a minha vida pessoal. Sinto necessidade. Assim como antes eu sentia necessidade de alcançar as coisas que eu queria na carreira, agora sinto necessidade de desfrutar tudo que eu conquistei com a minha família. Antes a gente não tinha estrutura para escolher o que quisesse comer, passar o dia na piscina e viajar para onde quiser. Hoje em dia a gente pode. Eu sempre mandava eles e ficava só vendo. Agora eu sinto a necessidade de fazer parte. Quero curtir mais. A vida é um sopro.

Quando o assunto é vida pessoal, a artista também não afasta a possibilidade de viver um novo relacionamento após o midiático namoro com Pedro Scooby e revelações declarando bissexualidade.

Imagino que diante das mudanças para sua nova fase da carreira, tão cedo não veremos Anitta em um relacionamento sério novamente. Correto?
- Não tenho como prever. Se acontecer, aconteceu. Eu estou super aberta lá fora ou aqui dentro. Eu só não estou caçando. Acho tem que acontecer. Se eu conhecer alguém que eu goste e me envolva, acho é complicado pelo meu trabalho, mas se eu conhecer eu não estou nem aí se é do Brasil ou fora, se é rico, se é pobre, se é famoso ou anônimo. Tem que me fazer bem. Estou super aberta. Não tem como prever. Tem que sentir. Enquanto isso a gente vai experimentando (risos).

Acho que o fato mais marcante em 2019 foi encontrar seu novo irmão Felipe Terra. Como tem sido a vida agora com os novos membros?
- Sem dúvidas essa foi uma das descobertas mais felizes da minha vida inteira. Eu sempre quis isso desde pequena porque eu amo casa cheia. O meu irmão Renan tem uma esposa que já tinha um filho e ele não veio do meu irmão, mas eu trato como se fosse meu sobrinho de sangue e o meu irmão também. Tem isso de família, querer ter família. Não importa se é menina ou menino, eu gosto dos dois... Gosto igual e brinco com eles. Tem que ter pique. Fui brincar 15 minutos com os dois e fiquei cansada (risos). Eu já amo o Felipe e ele é um cara muito legal.

Como você lida com as perseguições que tem sofrido? Te assusta?
- Já assustou muito. Já fiquei muito mal, mas agora nem tanto porque eu aprendi a lidar. Na verdade, eu lamento porque os ataques só acontecem para quem está em evidência. Mesmo assim, mesmo com o sucesso, machuca. A gente não é de ferro. Quem persegue não tem ideia do mal que faz à pessoa quando escreve sem saber os fatos ou baseado em alguma coisa que leu e não tem certeza se é verdade. É uma pena que hoje, com a internet, as pessoas propagam ódio e coisas que em segundos viram verdades... Preferem propagar o ódio do que torcer, comemorar as conquistas dos outros. Eu ganhei de uma grande amiga um caderninho com as coisas boas que aconteceram na minha vida e aí quando começo a sentir uma energia ruim, eu pego esse caderninho e vejo quantas coisas boas já aconteceram... Óbvio que eu tenho coisas ruins. Eu não sou perfeita, eu não sou Deus e tenho defeitos também, mas foco só nas coisas boas. Tenho também a minha família que são aquelas pessoas que eu obrigo a serem verdadeiras comigo. Se eu tiver perdendo a linha eles vão me falar.

Classificação Indicativa: Livre

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