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Marcius Melhem quebra silêncio acusações de assédio na Globo: "Não apoiem mentiras"

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"Quero poder pedir desculpas e cobrar responsabilidades. Vou em busca da verdade", diz humorista  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 25/10/2020, às 19h21   Henrique Brinco



O humorista Marcius Melhem se pronunciou após ser demitido pela TV Globo por acusações de assédio moral e sexual. O caso ganhou ainda mais repercussão neste fim de semana com uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, que entrevistou a advogada que representa seis vítimas da empresa.

No Twitter, Melhem afirmou que está disposto a reparar os danos causados. "Estou disposto a reconhecer meus erros, pedir desculpas e, se possível, reparar pessoas q eu tenha de qualquer forma magoado. Quero enfrentar isso com verdade e humanidade e me expor se for preciso", escreveu.

"Fazer jus a todos esses anos em que pautas como as do feminismo foram abraçadas pelo humor transformador em que eu acredito. Fiz parte de um grupo de homens e mulheres que se orgulha de usar o humor como um instrumento contra o preconceito. Mas mesmo abraçando profissionalmente a causa feminista, ainda combato o machismo dentro de mim, erro, posso ter relações que magoem. Tento melhorar e aprender. E queria muito falar sobre isso. Mas diante de acusações tão graves que de forma alguma cometi, o que eu posso fazer? Negar", continuou.

Ele afirmou que colocará a disposição toda a comuniação que manteve com as envolvidas no caso. "Peço por favor que apurem a verdade e não apoiem mentiras. Há alguns meses, tive que sair do país para um importante tratamento médico de minha filha e não acreditei quando essa viagem passou a ser divulgada como uma fuga. Qualquer pessoa que me conheça, que tenha convivido minimamente comigo sabe que é impossível eu praticar alguma violência, especialmente contra as mulheres. Jamais seria capaz de emparedar alguém à força".

E finalizou: "Até hoje eu fiquei calado porque as acusações não apareceram aqui fora. No compliance da rede Globo tudo foi apurado e investigado rigorosamente. Saí pela porta da frente da emissora que trabalhei por 17 anos. Sei que num caso desses, ainda mais no momento que vivemos, de tanto ódio, serei culpado até provar o contrário. Então quero que tudo seja colocado às claras, expor a minha inocência e os meus erros. Quero poder pedir desculpas e cobrar responsabilidades. Vou em busca da verdade."

Segundo Mayra Cotta, a advogada escolhida para representar o grupo, seriam seis vítimas de assédio sexual e outras vítimas de assédio moral por parte de Melhem.

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