Entretenimento

Boate Dolce fecha as portas para virar Marriah

Publicado em 05/03/2012, às 10h30   Caroline Gois



A boate Dolce, que fica no Shopping Boulevard 161, no bairro do Itaigara, fechou as portas para mudar de cara. Segundo um dos sócios do estabelecimento, Vitor Urpia, a casa está sendo reestruturada e vai ganhar novo nome, passando a se chamar Marriah - filial da boate que já existe em Belo Horizonte.
Na manhã desta segunda-feira (5), o ouvinte da Rádio Sociedade Ailton Alves, que trabalhava como segurança para a Dolce, disse estar com o salário atrasado desde o dia 19 de dezembro do ano passado. "Recebia R$ 45 por noite que trabalhava, sempre de quinta a domingo. Quando a casa fechou fiquei sem receber", contou Alves, que informou ainda que os funcionários da casa - garçons e cozinheiros estariam também com os pagamentos em atraso. 
De acordo com o segurança, quem o contratou foi a empresa Sempre Forte. "Eles não me atendem. Vou ter que processar ou a Sempre Forte ou a boate. Preciso receber". Vitor Urpia afirmou à equipe do Bocão News que o serviço de segurança da Dolce é terceirizado e , por isso, o pagamento cabe à empresa contratada. "Não estamos devendo a nenhum funcionário. Houve sim demissões e haverá contratações. Tudo está regularizado", contou, informando que irá confirmar se, de fato, é a Sempre Forte que realiza a segurança. "Acredito que seja esta mesmo, mas não posso confirmar que seja sem contatar minha contabilidade, que está de férias por conta da reforma. Asseguro que de nossa parte está tudo sob controle", ressaltou Urpia.
A equipe do Bocão News foi atrás da empresa Sempre Forte e descobriu que em Salvador há duas empresas de vigilância com este nome. Em contato com as duas, nenhuma delas confirmou prestar serviço para a Dolce e ambas desconheceram o caso de Ailton.
A Dolce, que funcionou por seis anos, vai passar a se chamar Marriah daqui a três meses, ainda sem data para o lançamento. Os sócios - Vitor Urpia e Ângelo David firmaram sociedade com outro empresário que é do estado mineiro. "Apostamos na mudança. A casa virá com tudo diferente para atender aos baianos", afirmou Urpia.
Já Ailton: "E quem vai me pagar? São sete seguranças que ainda não receberam. São mais de R$ 1 mil a serem pagos", questionou o vigilante que, por enquanto, vai ficar sem respostas e sem dinheiro.

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