Empresário da Salvador Produções estima retomar grandes eventos até o final do ano na BA e Carnaval tradicional em 2022

Sofrendo há mais de 15 meses por causa da pandemia de coronavírus, o setor de entretenimento não vê a hora da retomada gradual dos eventos em Salvador. A expectativa é que, até o final do ano, a capital ofereça atividades e festas como eram antes da Covid-19, com grandes públicos.   

O empresário Marcelo Britto, da Salvador Produções disse ao BNews que o prefeito Bruno Reis está seguindo as grandes metrópoles mundo afora por realizar um evento teste onde todas as pessoas serão monitoradas. Isso permitirá um processo gradativo das atividades do setor. 

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“Já estamos com vários projetos encaminhados, prontos, apenas aguardando a liberação dos protocolos iniciais, que definirão quando vamos poder começar, quantas pessoas poderemos colocar nos eventos. Após esse evento teste, iremos conseguir seguir todo o plano de protocolo que realizamos desde o ano passado. Já há programação para vários eventos a partir de setembro pra nossa cidade”, comemorou Britto.

Ele lembrou que não tem como o setor começar com eventos grandes e que os eventos sociais já foram liberados. Então, o próximo passo será ampliar o número de pessoas nos eventos, passar para 200, 300, 500 participantes.

“Gradativamente vamos voltando à nossa normalidade, com eventos acima de 1.000, 2.000 pessoas, vendo o percentual de ocupação do espaço, com distanciamento. A gente vai seguir os protocolos e, com isso, a previsão é que final do ano estejamos trabalhando normalmente como no passado, com todos os grandes eventos já sendo executados”, apontou o empresário.  

Carnaval

Quanto ao Carnaval, Britto destacou que os empresários não contam com a possibilidade de alteração dos moldes tradicionais da festa. Eles esperam que ela seja realizada com os trios e pessoas nas ruas, camarotes, nos bairros e no Pelourinho, com todos os atrativos. Isso porque o setor estima que a população tenha recebido pelo menos a primeira dose a partir de outubro e, até janeiro, esteja imunizada.

“No entanto, se tiver alguma outra situação de cepa ou coisa diferente e a gente não conseguir seguir os protocolos tradicionais, vamos seguir o de momento em relação à capacidade de espaço. Aí, prevemos eventos privados e a sugestão é que sejam realizados eventos nos bairros da cidade para que possam atender a toda a população, não somente às pessoas que tenha condições de pagar o ticket”, concluiu. 

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