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Presidente da Universal Music é indiciado pela Polícia Civil

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Publicado em 11/08/2021, às 18h12   Redação BNews


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As investigações sobre a internação involuntária em uma clínica psiquiátrica da escritora Helena Lahis feitas pela Polícia Civil foram concluídas e apontam que o ex-marido da escritora, Paulo Lima, também presidente da Universal Music, além de outros envolvidos, teria sequestrado e mantido Helena em cárcere privado. 

A polícia também ressaltou que os agravantes da vítima ser sua cônjuge, a internação ter sido em casa de saúde e ter provocado grave sofrimento moral, pode resultar em pena de dois a oito anos de prisão. Paulo Lima também pode responder por ter invadido o computador e o celular de Helena, para ler mensagens e e-mails dela sem seu consentimento.

Outra indiciada é Maria Luiza Baumgarten, mãe de Helena, por sequestro e cárcere privado, com os mesmos agravantes de Paulo, já que ela teria colaborado para a internação da filha. Os médicos Maria Antônia Serra Pinheiro e Leonardo Lessa Telles também devem responder pelos mesmos crimes. 

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Vale lembrar que a médica foi quem retirou a escritora de casa e assinou o atestado para internação; já o médico a acompanhou durante seu período na clínica.

O médico Silas Ferreira era o plantonista da clínica e foi indiciado por contravenções penais por ter internado Helena sem as formalidades legais à pessoa apresentada como doente mental, o que pode resultar em multa. O médico Gabriel Bronstein, diretor técnico da clínica Espaço CLIF, também foi indiciado por contravenções penais, além de sequestro e cárcere privado e tentativa de fraude processual, que pode resultar em detenção de até dois anos. 

As investigações foram concluídas no mês de julho. Agora, cabe ao Ministério Público do Rio de Janeiro decidir se vai denunciar os acusados e dar início ao processo criminal.

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