Entretenimento

Palácio Rio Branco apresenta espetáculo de dança gratuito

Divulgação
Temporada do Paradox - Baile Contemporâneo vai até o próximo dia 27  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/07/2013, às 21h22   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

A partir da próxima quarta-feira (17), o Palácio Rio Branco apresenta o espetáculo Paradox – Baile Contemporâneo. Com 50 profissionais e dirigido pela corégrafa Leda Muhana, diretora da Escola de Dança da UFBA, o espetáculo ocorre sempre de quarta-feira a sábado, às 17h, com entrada gratuita.

O espetáculo é composto de cenas e interpretado por 30 bailarinos e utiliza diferentes linguagens para explorar as performances de forma ousada e inusitada. Um grande elenco ocupa toda a construção do século XVI para a realização de diversas possibilidades cênicas, explorando áreas como escadarias, salões, sacadas e varanda, com a bela vista para a Baía de Todos-os-Santos. “É muito interessante a ocupação daquele espaço, que é público, mas de alguma maneira parece repelir a presença da população”, relata a diretora de produção e intérprete-criadora do espetáculo, Maju Passos.

A apresentação garante uma rica experiência sensorial. “A proposta coreográfica propõe explorar diálogos múltiplos e entrelaçados entre dança e arquitetura, tradição e contemporaneidade, indivíduo e coletividade, particular e público, estabilidade e instabilidade, entre o que é sólido e o que é efêmero, entre a pedra e a carne e entre a arte e a vida”, explica Leda Muhana.

É um convite a um passeio na história, à apreciação da dança, a novas descobertas e à inclusão da arte na vida dos baianos. Na primeira temporada, realizada em 2011, mais de 2,5 mil pessoas visitaram o palácio nos dez dias de evento. “É uma ofensiva artística. Convida, quase que puxa, a população. Paradox retira as pessoas de seus caminhos de rotina pela Praça Municipal para interagir com a arte contemporânea”, destaca Maju, ao considerar que o espetáculo tem um caráter único, que redefine conceitos sobre o formato de propostas e interações em dança. “É uma prova de que a arte contemporânea chega para todos, pode ser participativa e dialogar com todas as classes sociais”, pontua.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp