Após crítica de Claudio Marques, Flora Gil dispara: talvez esteja arrependido
Colunista diz que foi notificado por Gilberto Gil |
Publicado em 01/01/2014, às 09h50 Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)
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A organizadora do Réveillon de Salvador, Flora Gil, comentou em conversa com o Bocão News sobre o sucesso que está sendo a festa soteropolitana. Para a empresária, Salvador passa a ter uma virada do ano de qualidade assim como o Rio de Janeiro. “Não é uma competição, mas a gente está se inspirando muito na festa carioca para poder trazer muito turista, para trazer alegria para os baianos. Um espetáculo isso aqui. Acho difícil a festa sair daqui, mas é Neto quem decide”, comemora.
Ainda em conversa com o Bocão News, Flora comentou sobre a repercussão do texto publicado no site Teatro Nu, assinado pelo diretor do Espaço Itaú Glauber Rocha, cineasta Cláudio Marques. No material, Marques dá a entender que a festa no Comércio teria sido cancelada. “Muita demagogia da parte dele. Ele também trabalha com trabalha com cultura. Se a cultura dele vale, por que a nossa não vale? Cultura vale para todos os lados. Ele foi infeliz de interpretar aquilo na rede, de colocar aquele palpite infeliz. Talvez ele esteja arrependido, tomara”, diz.
Mas, nesta terça-feira (31), Claudio Marques revelou em sua coluna que Gilberto Gil mandou uma notificação para o colunista. Irônico, ele diz que o cantor quer que ele "esclareça o óbvio". Ele conta que na notificação, Gilberto Gil afirma que ele não tenho o direito de colocar entre aspas frase que ele nunca disse. “O Prefeito não destinou tal verba para os agentes culturais da cidade e os shows do final de ano aconteceram normalmente, todos sabem. Dada a leitura dinâmica própria da internet, em um primeiro momento muitos que só leram o titulo acreditaram se tratar de notícia verdadeira. Aos poucos, porém, ficou clara a minha intenção de discutir a política cultural na cidade e no estado. Trata-se de um texto irônico, um conto com a estrutura de uma reportagem e que provocou reflexão não apenas em Salvador”, justifica.
Ele ressalta ainda que "todo o texto é meu, toda e qualquer palavra foi criada por mim, que, sim, continuo a acreditar que um autor, desde que não ofenda, nem promova agressão e violência, tem o direito a fabular e defender o seu ponto de vista".
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