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Fernando Bulhosa critica ação de representantes de blocos

Imagem Fernando Bulhosa critica ação de representantes de blocos
Blocos querem 30% dos lucros dos camarotes   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/03/2011, às 14h52   Rafael Albuquerque


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O presidente do Conselho Municipal do Carnaval e da Associação de Blocos de Trios, Fernando Boulhosa, afirmou ao Bocão News que não está em foco o direito dos reclamantes, e sim a maneira como os fatos estão acontecendo. Para Bulhosa, essa briga que acontece desde 1994 entre blocos e camarotes foi enfraquecida, pois “muitos donos de blocos também possuem camarotes”. Para o presidente do Conselho, Otto Pípolo, que lidera essa luta contra os camarotes, quer aparecer:  “Otto Pípolo é ex-carnavalesco e ficou rico vendendo o Papaléguas. Deve ter acabado o dinheiro e ele está querendo voltar ao carnaval com essa polemica”.

Os representantes de afoxés, blocos afros, indígenas, travestidos e trios independentes, através do jurista Augusto Aras, querem contrapartida do faturamento gerado pelos seus desfiles em frente aos camarotes e arquibancadas nos circuitos do Carnaval de Salvador. A quantia reclamada seria de 30% dos lucros. Mas Bulhosa faz uma análise em que questiona o direito de alguns desses blocos de receber os valores: “Será que os blocos que desfilam pela Rua Chile e vão só até o Campo Grande têm direito de arena dos camarotes da Barra?”.

Bulhosa diz ser a favor do direito de arena, mas ressalta: “30% é o valor correto? Não!”. Para Bulhosa, muito mais válida do que toda esse pendenga, que agora é judicial, é a lei feita pela então prefeita Lídice da Mata, em 1994, que trata do pagamento de valores por parte de camarotes instalados em áreas públicoas. “Não estou discutindo se tem direito ou não. O fato é que amanhã essas mesmas pessoas vão estar pendido até direito de imagem”, finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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