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Ao BNews, Ivete defende 'Macetando' como hit do Carnaval e explica ideia da música: "tem uma mensagem subliminar"

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A cantora afirmou que a música traz a intenção de valorização das mulheres, assim como fez no hit do ano passado  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 30/01/2024, às 12h52


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Os dias que antecedem o Carnaval de Salvador estão sendo embalados por algumas músicas, que devem despontar na disputa do título de hit da folia. Entre as mais populares está 'Macetando', de Ivete Sangalo, que ganhou uma gravação em parceria com Ludmilla e tem tido bons números nas plataformas de música e nas redes sociais.

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A composição da própria Ivete, em parceria com Samir Trindade e Luciano Chaves, trata-se de um pagodão, ao estilo da Veveta, assim como fez no ano passado com 'Cria da Ivete'. No entanto, se engana quem pensa que a aposta foi apenas por questão rítmica.

BNews Folia: Qual será a música do Carnaval de Salvador 2024?

  • Macetando - Ivete Sangalo e Ludmilla
  • Perna Bamba - Parangolé e Léo Santana
  • Música do Carnaval - Psirico
  • Golzinho Vermelho - Léo Santana e Nattan
  • Recua - Timbalada
  • Destrava - Claudia Leitte
  • Pimenta Malagueta - Xanddy Harmonia
  • Eternamente Asa - Durval Lélis
  • É amor my love - Bell Marques
  • Rufo Rufo - Oh Polêmico
  • Nego Doce - O Kannalha
  • Ai Preta - Lincoln

Em entrevista ao BNews, Ivete revelou que a canção tem como objetivo destacar o protagonismo feminino, assim como fez no Carnaval passado.

"Elas duas, embora sejam músicas muito populares e com apelos rítmicos também muito populares, trazem uma mensagem de mulheres completamente empoderadas, vivas, livres e que fazem das suas vidas o que elas bem entendem, que é um espírito muito meu. E eu acho que é algo que a gente tem que cantar, e cantar de novo e ecoar para todos os cantos do Brasil. Elas hypadas, poderosas, gostosas, chegando na cena, porque está tudo muito envolvido dentro de um segmento muito popular, por conta do ritmo e por conta do refrão, que é muito chiclete. Mas tem uma mensagem subliminar aí do poder feminino e da maneira como as mulheres se comportam, e sempre se comportaram, mas hoje as mulheres não aceitam mais ser nãos".

A cantora ainda explicou que o fato de escolher um pagode para trabalhar como música da folia se deu pelo seu lado ouvinte e pelo gosto de música que tem.

" Eu atribuo isso, exatamente a esse meu ouvido e essa minha predileção por tudo. Eu sempre ouvi tudo muito, e não tem como negar a potencial e a força do pagode baiano. É um negócio que atinge a gente em lugares inacreditáveis. Eu sou uma cantora, mas não sou diferente da ouvinte, da pessoa do povo, da pessoa da massa. Eu sou parte das pessoas que ouvem as músicas. Então, as sensações que o pagode provoca na massa, provocam em mim também. Então, embora eu seja cantora, mas eu sou uma espectadora, uma ouvinte, que curto e usufrui desse poder que a Bahia tem, dessa diversidade, que é uma característica da Bahia. Então, trazer um pagodão pra mim, além de um privilégio, é uma oportunidade deliciosa de eu poder usufruir da diversão dentro da minha casa".

Classificação Indicativa: Livre

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