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Bruno Fagundes revela situações traumáticas por ser gay e cita o pai: "Foi capaz de ser um aliado"

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Ator foi vítima de homofobia por parte de empresária e chegou a ser espancado na rua por ser gay  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 29/01/2023, às 19h55   Cadastrado por Sanny Santana


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O ator Bruno Fagundes, de 33 anos, filho de Antônio Fagundes, fez fortes revelações sobre momentos pelos quais passou antes de assumir, de fato, sua sexualidade. Após publicar uma foto com seu namorado, o artista declara estar mais tranquilo quanto ao assunto e citou o pai.

Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Bruno Fagundes declarou que decidiu falar sobre o assunto publicamente por achar que compartilhar sua história "pode ajudar alguém". Embora tenha passado por diversos momentos difíceis, o ator diz ter apoio familiar.

"Se o meu pai foi capaz de hoje ser um aliado, qualquer pai pode ser", declarou, também dizendo ter ficado aliviado ao ver que sua foto com o namorado, Igor Fernandez, não rendeu comentários negativos, apesar de ter sido assunto nos principais sites de celebridades.

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"Eu não planejei [publicar a imagem], não pensei no resultado, não pensei no que poderia me trazer ou não. Eu só fiz o que tive vontade de fazer. O Igor postou primeiro e eu repostei. Eu pensei: 'Foda-se", com o perdão da palavra. 'O que tem de errado nisso? O que tem de errado nessa manifestação [de amor]? Está tudo bem'", contou o ator.

Nos anos anteriores, no entanto, o pensamento de Bruno Fagundes era diferente. Por conta do que o ator julga como "falta de maturidade", ele já chegou a negar ser gay.

Ele conta que foi questionado sobre o assunto por um repórter de TV. A pressão fez com que Bruno vomitasse em casa. "Foi muito traumático", ele desabafa.

O filho dos renomados atores Antônio Fagundes e Mara Carvalho também conta que em 2019 ouviu de uma empresária do ramo artístico que ele não conseguia mais trabalhos porque "dava pinta" no Instagram. Além disso, aos 20 anos ele apanhou na rua, nas imediações da Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado de outros dois amigos. As agressões partiram de um grupo de 20 skinheads.

Para Bruno, ainda gera incômodo ser considerado o sucessor de Antônio Fagundes, já que seu pai sempre foi "a representação do que seria o ideal do homem heterossexual, o macho alfa".

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