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Condenado, Ronaldinho Gaúcho deixa família de funcionário morto em sua mansão a ver navios; entenda

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Família do funcionário morto na mansão do craque ainda não recebeu indenização devida  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 07/08/2023, às 12h30


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Mais de 13 anos depois, a família do eletricista Clóvis Juarez Klein ainda não viu um centavo da indenização, e nem da pensão, que tem direito a receber de Ronaldinho Gaúcho. O craque foi condenado, junto com o irmão e empresário Assis, a pagar os valores para esposa e filhos do rapaz, morto em janeiro de 2010, enquanto trabalhava em uma mansão do ex-jogador, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Na ocasião, o trabalhador fazia a instalação de estruturas metálicas no sítio dos irmãos Assis, na estrada da Ponta Grossa, quando sofreu uma descarga elétrica causada por uma rede interna irregular. Em março de 2020, dez anos após o ocorrido, a Justiça condenou Ronaldinho e o irmão a pagarem R$ 50 mil de indenização à viúva do eletricista, além de pensão de 1/3 do rendimento líquido do profissional - o valor não consta no processo - aos seus dois filhos, até que completem 25 anos.

No entanto, apesar de já se passar mais de três anos da sentença, que não cabe recurso, os valores ainda não começaram a ser pagos. Segundo informações divulgadas pelo colunista Diego Garcia, do portal UOL, a mulher do eletricista entrou com pedido de liquidação de sentença por arbitramento na Justiça do Rio Grande do Sul, no último dia 17 de julho.

A ação tem como objetivo a apresentação, por parte dos réus, de documentos para que o valor devido seja calculado e possa começar a ser pago à família da vítima. Conforme processo, o valor da pensão deveria ser calculado mediante apuração em liquidação de sentença por arbitramento, desde o dia da morte do pai até que as crianças completassem 25 anos, com correção e juros de 1% ao mês, tendo como base o salário recebido pelo eletricista na época.

Além disso, a indenização, de R$ 50 mil, também deve ser paga com atualização monetária, a contar a partir da data da sentença, além do acréscimo de juros de mora de 1% ao mês, contabilizados desde a data do acidente. Conforme cálculo feito pelo UOL, esse valor pode chegar, atualmente, a cerca de R$ 350 mil.

De acordo com a publicação, a defesa do ex-jogador tenta estender a condenação à companhia elétrica responsável, mesmo após decisão da Justiça responsabilizando os réus. Procurado, o advogado Sergio Queiroz, que representa os irmãos Assis, apontou que o processo está em tramitação.

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