Fenômeno do trap já trabalhou com telemarketing e hoje fatura R$ 120 mil por show; saiba quem

Nos últimos anos, a cena do trap anda crescendo e ficando cada vez mais popular no Brasil e no mundo. Hoje, nomes como o de Matuê e Xamã são conhecidos em todo país. O mais novo fenômeno do gênero é Veigh. 

Aos 22 anos, o rapper está no auge de sua carreira musical. Nascido e criado na periferia de São Paulo, o artista está dando o que falar por causa de suas composições. No ano passado, ele lançou seu primeiro álbum com o nome 'Dos Prédios', porém, foi com a contiuação que chamou atenção do Brasil. Músicas como "Clickbait", "Ela me Engana Dizendo que Ama", e "Novo Balanço", estão entre as mais ouvidas.

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Em suas músicas, o cantor fala sobre beber e usar drogas, porém afirma não gostar de nada disso. "Nem fumo nada, nem bebo nada. Gosto de falar porque tipo é uma parada que eu vivo muito, está sempre em volta de mim e a rapaziada se identifica", explica ele. Há semanas, a música "Novo Balanço" está sendo a segunda mais ouvida do Brasil.

Sonhos

O rapper sempre soltou alto e já quis ser jogador de futebol. Além disso, Veigh também andou de skate profissionalmente, mas foi na música que concretizou sua carreira. Para se sustentar, trabalhou como garçom,puxador de lojas na rua 25 de março e com telemarketing, último trabalho antes de se dedicar à música de vez a partir dos 17 anos.

Em entrevista ao G1, ele lembra que suas primeiras músicas que bombaram foram "Foto do Corte" e "London Freestyle". Na época, Veigh ainda recebia a última prestação do auxílio desemprego do trabalho de telemarketing, mas todo mundo achava que ele estava rico.

O cantor ainda conta que por trás de seu álbum de sucesso, está ele e os amigos que formaram a produtora e gravadora Supernova. "No momento de fragilidade ali, quando a gente precisava do dinheiro, não conseguíamos movimentar de outras formas, rolaram propostas de outras gravadoras, mas agradeço a Deus por não ter escolhido outras e por ter subido a minha própria", disse.

O rapper ainda diz que quando seu nome começou a surgir na hall da fama, ele recebeu muitos convites para shows, mas não aceitou logo de cara. "É muito legal que meu trabalho tem sido admirável a esse ponto de conseguir colocar um cachê lá no alto, sabe? Consigo ajudar meus amigos que trabalham comigo dessa forma. Acho que mereço também, porque a gente fica fora de casa por muito tempo, passa por muita coisa".

"Eu achava que era só bem bom, quando via na internet outros artistas fazendo shows e ficava caramba: 'quero ser igual os caras'. Você acha que é só coisas boas, mas trabalhar na noite não é fácil", disse o cantor, que cobra R$ 120 mil por apresentação realizada.