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Dia do Corno: Pesquisa aponta que 90% dos homens já desejou ver parceira em relação sexual com outra pessoa

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Entenda o que é o cuckold, prática que estimula simulação de traição durante uma relação sexual  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / Pixabay

Publicado em 25/04/2023, às 17h57 - Atualizado às 17h58   Natane Ramos


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Uma pesquisa apontou o comum desejo que homens têm de ver sua parceira em uma relação sexual com outra pessoa. Conhecido como cuckold no mundo do BDSM, a prática vem se popularizando. Tal fetiche ganhou até data comemorativa, sendo o dia 25 de Abril, o Dia do Corno.

De acordo com um levantamento realizado pelo site Sexlog com os usuários do site, cerca de 90% dos homens desejaram ver sua parceira em relação com outro homem.

No BDSM, o fetiche traz uma dinâmica de dominação e submissão entre os envolvidos na relação. Na dinâmica a hotwife (termo utilizado para designar a esposa), transa com outro homem para humilhar o cuckold(marido).

Ainda que a dinâmica simule uma traição, a prática não se configura como traição, pois ambos os parceiros estão de acordo com a relação, já que dentro do BDSM uma das principais regras é o consentimento de todos os parceiros envolvidos, inclusive o “convidado”.

Apesar da maioria dos números apontarem o fetiche como sendo recorrente para os homens, há mulheres que também sentem atração por ver seus parceiros com outras pessoas, sejam elas homens ou mulheres. Nesse caso, a mulher seria denominada cuckquean (a esposa que gosta de ser traída) e o parceiro hothusband (homem que gosta de ser assistido traindo).

A prática do cuckhold é percebida com muito tabu pela sociedade, que acredita que a prática pode não ser saudável. Mas, segundo o terapeuta sexual André Almeida, a prática é só uma forma de exploração da vida sexual de um casal.

"Infelizmente ainda carregamos um estigma da ‘normosexualidade’ e do que é aceito e considerado normal dentro de determinados parâmetros. É claro que a indústria pornô é problemática por seus abusos e irrealidades, mas um casal pode entrar em contato com um fetiche por meio de material erótico e, de forma saudável e consensual, gerar muito prazer para a relação", declarou o especialista.

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