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Cantor baiano de arrocha afirma que ex-empresário cometeu caixa 2

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Indagado do porquê não ter denunciado antes, Léo disse que só percebeu depois e apenas desfez a parceria  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 19/05/2019, às 17h58   Pedro Vilas Boas


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Após ser denunciado pelo ex-empresário Netto Rios por "quebrar" um contrato de trabalho, o cantor de arrocha Léo Rios afirma que uma das motivações para o cancelamento da parceria foi um suposto crime de caixa 2. "Quando esses caras têm muito dinheiro, têm esse perfil de mercenário, esses caras começam a querer burlar o sistema", disse, em entrevista ao BNews neste domingo (19).
Segundo o músico, o ex-empresário utilizava o nome da empresa que o agenciava, Fly Music Entretendimento, para fechar negócios com o artista, porém, uma outra empresa de Netto, Max Metal Serviços Industriais, realizava as transações financeiras.
O cantor enviou 15 comprovantes de transferências à reportagem. Entre elas, estava uma no valor de R$ 127.604, em dezembro do ano passado. "É pra compra do ônibus. A Max Metal não é empresa de turismo, como a Max Metal vai usar empresa pra beneficiar outra?", questionou.
Indagado do porquê não ter denunciado antes, Léo disse que só percebeu depois e apenas desfez a parceria. "Eu achava que era normal, né? Como Fly Music era empresa nova, não tem dinheiro em caixa. Mas até então, quando a Fly Music tá gerando dinheiro, e esse dinheiro não tá sendo comprovado, não tá sendo fiscalizado, não tem conta, indo pra conta de terceiros? Isso aí é errado", explicou.
Netto Nega
Procurado pela reportagem do BNews, o empresário Netto Rios nega as acusações. Segundo ele, o cantor está agindo como um "louco, transtornado". "Minha empresa é limpa e idônea, nunca sonegou e nem se envolveu com dinheiro sujo. Todo serviço que prestou durante quase dez anos que foi aberta pagou impostos por isso, nunca entrou dinheiro da Fly Music pra Max Metal , até porque estávamos em um início e a empresa ainda não estava se pagando", afirmou.
Netto disse que irá levar o caso à Justiça. "Acho que ele tem que procurar se tratar, pois tá querendo me atingir em algo que trabalho há dez anos de forma honesta e pago todos os impostos que me compete. Agora ele vai explicar pra o juiz onde e quando já trabalhou na Max. Ele é lobo em pele de cordeiro", disse.
"Eu espero que ele me denuncie também na Justiça por essas acusações. Não denuncie só no jornal, não. Ele aproveite e denuncie na Justiça, que tô aguardando isso daí", completou.
O ex-empresário também questionou o fato do nome do artista está registrado pelo irmão, Jose Felix Gonçalves de Oliveira Junior, como está exposto em documento enviado por Netto à reportagem. "Se já tinha contrato com o irmão dele, porque pediu pra eu investi na carreira dele?".
Léo Rios já possuia um contrato de trabalho com o irmão. A Fly Music foi fundada em sociedade envolvendo Netto e o irmão do músico.

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