Fafá de Belém vê na COP-30 oportunidade de exibir belezas da terra natal: "a ignorância sobre nós é muito grande"

Considerada a artista de maior relevância da cidade de Belém, capital do estado de Pará, Fafá de Belém, que leva a terra natal no nome artístico, tem atraído os holofotes de órgãos e autoridades ambientais de todo o mundo. O motivo foi o anúncio, em maio, da cidade brasileira como sede da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em 2025.

Aos 66 anos, a artista vê na COP-30 a possibilidade de mostrar as belezas e verdades locais, que tem abrigado eventos preparatórios, incluindo a Cúpula da Amazônia. "Belém está uma loucura, as pessoas já estão chegando lá. Mas a ignorância sobre nós, povos amazônicos, é muito grande. A COP-30 vai ser uma oportunidade para sermos vistos e ouvidos", declarou a paraense em entrevista ao site Ecoa, do portal UOL.

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Embaixadora do IPAM (Instituto de Pesquisa Amazônica) e da FAS (Fundação Amazônia Sustentável), Fafá explica as ações que estão sendo realizadas após anúncio da conferência. "Agora, como preparação para a COP-30, estamos começando a promover debates, encontros e discussões com pesquisadores e jornalistas para criar um entendimento do que nós somos no mundo. É um projeto mais do que nacional, é de visibilidade mundial de uma Amazônia plural e robusta. Quero mostrar como somos únicos e, ao mesmo tempo, universais".