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Débora Nascimento rompe silêncio sobre separação e diz: 'a verdade há de me libertar'

Zo Guimaraes  / Folhapress
Em depoimento, atriz diz que por sororidade decidiu poupar mulher com quem José Loreto a traiu  |   Bnews - Divulgação Zo Guimaraes / Folhapress

Publicado em 11/03/2019, às 06h50   Folhapress


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Débora Nascimento, 33, finalmente quebrou o silêncio sobre o fim do casamento de cerca de três anos com José Loreto, 34. Neste domingo (10), ela fez um longo depoimento no Instagram em que defende que nenhuma mulher merece ser oprimida e afirma que “a verdade há de me libertar”. 

“Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi. Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim”, afirmou.

Débora cita a filha de 10 meses e diz que age com cautela para proteger a menina. Ela justificou o silêncio sobre a mulher com quem Loreto a teria traído à prática da empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna. “Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia”, diz.

Nenhuma mulher merece se sentir oprimida. Diante de tantos ataques e injúrias oportunistas que venho sofrendo, meu silêncio agora me oprime, mas a verdade há de me libertar. Vamos falar de verdade? A verdade costumar ter três lados: o da pessoa que conta a sua versão, a versão do outro e finalmente o fato propriamente dito. Mas hoje temos o universo paralelo da internet e das redes sociais cheios de robôs e comentaristas da vida alheia que julgam a partir de um sistema de manipulação de imagem e narrativa. Nesse mundo virtual versões construídas crescem exponencialmente e ganham contornos maiores do que a vida real e assim é criada uma hipócrita, oportunista e artificial quarta verdade. Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses. Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi. Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim. Mantive meu silêncio justamente para não expôr mais uma mulher - exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna. Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia. Nunca me permiti esmorecer. Pautei minhas atitudes com muita cautela, sempre priorizando proteger minha filha. Tenho ciência do meu poder feminino- o que considero um ato de resistência dentro da estrutura moralista e machista de um país onde 536 mulheres são agredidas por hora, onde as estatísticas perdem espaço para fake news. Sei que sou dona do meu corpo, valores, escolhas e silêncios. E nenhuma manipulação, julgamento injusto, narrativa artificial ou notícia mentirosa vai me impedir de ser feliz. Não aceito nada menos que ser feliz, devo isso à mim e minha filha.

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