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Hora H: Prática de "gozar fora" ainda pode engravidar; entenda o por quê

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Apesar de muito utilizada, a prática de "gozar fora" não é recomendada como método contraceptivo  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / Freepik
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 27/12/2023, às 09h50


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Existem diversos métodos contraceptivos para evitar uma gravidez inesperada. Porém, a prática de "gozar fora" acaba sendo utilizada por muitos casais como a forma "mais eficaz". É o chamado coito interrompido, quando o pênis é retirado da vagina momentos antes da ejaculação.

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No entanto, o que muita gente não sabe é que esse jeitinho não evita totalmente uma possível gestação. Estudos especializados apontam que as chances de gravidez em casos de relação sem camisinha ainda é de 4%, mesmo que a ejaculação não seja "dentro".

Isso porque, segundo especialistas ouvidos pelo site Universa Uol, explicam que existe um fluído de lubrificação, que contém espermatozóides em menor quantidade e que é liberado pelo pênis antes mesmo da ejaculação, onde os homens não conseguem controlar.

Além disso, durante a relação sexual sem preservativo existe o risco de que parte do sêmen caia no canal vaginal, já que muitos homens só tiram o pênis quando estão praticamente ejaculando. Sendo assim, o "gozar fora" se torna um método menos eficiente, em meio aos outros, mesmo nenhum sendo 100% seguro.

Por fim, a prática de ter relações sem uso de preservativo aumenta o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

*Thaís Dias, médica da família do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, e Renata de Camargo Menezes, ginecologista especialista em reprodução humana foram as especialistas ouvidas pela reportagem citada.

Classificação Indicativa: Livre

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