Entretenimento
Publicado em 19/03/2024, às 22h53 Cadastrado por Victória Valentina
Um homem de 22 anos, identificado como Eduardo Gonçalves da Silva, afirma ter sido esfaqueado dentro do navio Preziosa, da MSC Cruzeiros, que realizava o evento Numanice, da cantora Ludmilla, no início do mês.
Em entrevista ao Metrópoles, a namorada de Eduardo, Luana Souza de Andrade, diz que seguranças do navio tentaram abafar a ocorrência, que teria acontecido quando o jovem deixou sua cabine para buscar água. Ela relatou que fez vídeos dele ferido, já na enfermaria da embarcação, o que teria provocado uma reação agressiva dos funcionários.
“Me viram gravando e pegaram meu celular. Mandaram apagar ou eles iriam apagar”, disse.
O casal que mora em São Paulo embarcou em Santos, no litoral paulista, para curtir o cruzeiro de Ludmilla entre os dias 4 e 8, com destino ao Rio de Janeiro.
A viagem contava com shows, inclusive com a participação de Ludmilla. Em determinado momento, o casal, que estava cansado por conta da maratona de atrações, decidiu ir para a cabine descansar.
Em depoimento à Polícia Civil, Eduardo contou que, na penúltima madrugada a bordo, foi até o restaurante principal do navio, onde havia um bebedouro. Segundo ele, havia um homem "bêbado" que "xingava todos que passavam pela mesa dele". O jovem então teria respondido aos xingamentos, o que teria provocado uma reação violenta do suspeito.
O homem que estaria embriagado teria usado uma faca e partiu para cima do jovem, que conseguiu virar o rosto a tempo, impedindo que seu olho fosse atingido, segundo o relato. O golpe acabou cortando a lateral esquerda da cabeça da vítima, provocando um grande sangramento, que manchou até os chinelos e a roupa íntima do rapaz. O agressor, por sua vez, teria fugido logo em seguida e, desde então, a vítima não sabe seu paradeiro e identidade.
Eduardo relatou que desceu dez andares do navio “sozinho”, sem apoio de nenhum dos funcionários que estavam no restaurante, até chegar à enfermaria, onde pediu socorro. Ele foi atendido e, para sua surpresa, o navio cobrou US$ 979 (cerca de R$ 4.800) pelo serviço. Ele acrescentou ainda que a MSC Cruzeiros não teria “ido atrás” do agressor “nem deu as [imagens de] câmeras” para auxiliar na identificação do suspeito.
“O rapaz [suspeito] fugiu do navio ileso e eu ainda tive que ficar com uma dívida do tratamento médico”, afirmou a vítima.
O advogado Reinalds Klemps, que representa o casal, afirmou ao Metrópoles que irá processar a empresa, pedindo indenização por danos morais e materiais. "Ficou claro que houve falha na segurança por parte das empresas envolvidas no evento. A responsabilidade é independente de culpa, mesmo que o dano tenha sido causado por um terceiro", disse.
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