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Ó Paí Ó 2: Jorge Washington destaca importância de temas sociais abordados em filme e impacto na sociedade

Imagem: Joilson César/BNews
Ó Paí Ó 2 lança oficialmente na próxima semana e pode ser assistidos nos cinemas de todo o país  |   Bnews - Divulgação Imagem: Joilson César/BNews

Publicado em 16/11/2023, às 11h03   Cadastrado por Franciely Gomes


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Prestes a ser lançado oficialmente nos cinemas de todo o país, o filme ‘Ó Pái Ó 2’ tem atraído diversos baianos para sua pré-estreia. Em entrevista a reportagem do BNews, nesta quinta-feira (16), Jorge Washington destacou a importância dos temas abordados no longa metragem.

“Quando a gente se junta para pensar um projeto, a gente está sempre de olho no que está acontecendo na sociedade, no entorno, então não tem como não falar das mazelas, né? O filme, em alguns momentos ele é bem explícito. Ele fala do extermínio da Juventude negra, ele fala da questão da homofobia, ele fala de várias coisas”, afirmou.

“E essa é uma função que a arte tem que ter de falar de coisas, não é? A gente não tem que dar conta de nada, a gente não está aqui para resolver nada, mas essa arte que provoca ela é positiva”, explicou ele.

O ator ainda ressaltou que o humor é a melhor maneira de gerar discussões sobre estes assuntos na sociedade atual.  “A gente sempre teve como norte o humor, porque o humor é uma arma, você diverte, você distrai o público e vai mandando a mensagem, vai mandando a mensagem é melhor do que você chegar gritando, mandando ir pra porra, xingando”, disse.

“A gente deixa a mensagem subliminarmente. Faz dar risada aquela hora e depois ‘caralho, é sério que esses caras falaram isso, velho? É sério que eu ouvi isso?’. Eu vi muita gente chorando aqui ontem na pré estreia porque bate fundo mesmo, cara”, destacou.

“Um dia caminhando na feira, fazendo compras na feira de São Joaquim, o carregador falou para mim assim, cara, eu assisto esse filme [Ó Paí Ó 1] quase todo fim de semana, eu e a minha mulher, a gente criou um pacto porque ela não gosta de ver a cena da morte das crianças. E aí quando chega nessa hora eu tenho que parar o filme, ela sai do quarto e eu continuo assistindo”, contou.

“Que louco, cara. Muita gente me questiona assim, pô, mas por que os meninos morreram? Aí eu falo, porque se aqueles meninos não tivessem morrido, seria só mais uma brincadeira, mais uma comédia. E ali fica a marca do bando. Quando eles morrem, todo mundo fala ‘caralho e agora?’”, concluiu. 

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