Polícia Civil conclui inquérito contra Leo Lins por piada com deficientes; saiba resultado

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Leo Lins por crime de injúria após compartilhar uma piada sobre deficientes em seu perfil oficial do Instagram. Na ocasião, o humorista afirmava que preferia ser mudo do que ter a voz de uma criança com paralisia cerebral. Com o inquérito policial concluído, ele pode virar réu caso o Ministério Público aceite a abertura de uma ação judicial.

De acordo com o Notícias da TV, os policiais relatam que o humorista queria ofender pessoas deficientes gratuitamente, ou seja, sem motivo algum. O inquérito conta que Leo não foi apresentar sua versão quando foi chamado para prestar o depoimento.

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A investigação do caso foi feita pela 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência de São Paulo após a denuncia de duas pessoas com deficiência, que acompanharam os stories do humorista na rede social.

"Eu sei que o certo é surdo e não surdo-mudo, mas se eu tivesse uma voz desse jeito, preferia ser surdo", dizia Leo Lins no vídeo. Não contente com a repercussão do caso, ele voltou a fazer piada. Algumas pessoas fizeram protesto nos shows dele e ele disparou: "Pelo menos será um protesto silencioso".

Uma das denúncias foi feita por Ivan Baron, um influenciador digital que tem deficiência motora e luta pela inclusão social. Indignado o humorista ainda chegou a afirmar que o influencer pegou um vídeo antigo para lacrar e causar seu cancelamento.

Ao receber a intimação, Lins ainda acusou a delegada de ser parcial, por pedir pedir o seu indiciamento na ação mesmo antes de ele dar sua versão. "Sustenta o depoente que a delegada entrou no local e disse que já tinha resolvido pelo seu indiciamento antes mesmo de sua versão ser dada e que, por isso, não responderia nenhuma pergunta", diz o documento sobre o depoimento do humorista.

Ainda segundo o Notícias da TV, o MP tem até o fim do mês para definir se aceita o indiciamento e abre a ação judicial que pode tornar Leo Lins um réu.