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Protestos, Sepultura ‘sinfônico’ e metal com som baixo: saiba como foi o 1º dia do Rock in Rio 2022

Marcos Serra Limag1
O Rock in Rio 2022 teve início nesta sexta-feira (2), na capital carioca  |   Bnews - Divulgação Marcos Serra Limag1

Publicado em 03/09/2022, às 10h04   Redação BNews


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O primeiro dia da nona edição do Rock in Rio, nesta sexta-feira (2), na capital carioca, foi marcado por episódios de protestos, manifestação políticas, problemas técnicos e até uma apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira. No tradicional dia do metal, uma das principais atrações foi a banda Iron Maiden, que apesar de ter realizado um grande show, enfrentou problemas com o som.

A falha técnica foi identificada no começo da apresentação da banda inglesa de heavy metal, o que acabou dificultando a passagem do palco para o cantor Bruce Dickinson. O vocalista experiente conseguiu recuperar o público e seguiu com o show teatral.

Um dos destaques do primeiro dia do festival ficou por conta do grupo Sepultura, que abriu o palco Mundo com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Após a banda brasileira, quem se fez a alegria do público foram os franceses da Gojira, segunda apresentação do Palco Mundo, e os britânicos Bullet For My Valentine, que finalizaram o a grade do palco.

O que também chamou a atenção na estreia do Rock in Rio em 2022 foram os protestos e manifestações políticas. Quando subiu ao palco, o Living Colour, por exemplo, aconselhou o público a não deixar de votar nas eleições e chegou a dedicar a apresentação à memória da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, morta a tiros em 2018.

Já no Palco Sunset, a primeira atração foi a banda brasileira de crossover Black Pantera, que escolheu a música "A Carne" para homenagear a cantora Elza Soares, que morreu aos 91 anos em janeiro deste ano.

Um protesto realizado pelo Gojira durante o show chamou a atenção para a destruição da Amazônia. Além de cantar uma música que recebe o nome da região, os músicos da banda de death metal progressivo levaram ao palco dois indígenas.

Aos 41 anos de carreira, a banda brasileira de punk hardcore Ratos de Porão fez sua estreia no Rock in Rio e contou, durante a apresentação, com João Gordo berrando com fôlego mesmo com problema no pulmão. O baixista Juninho usou uma camisa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O show do grupo foi um dos quais o público mais se manifestou contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Quem finalizou a noite foi a banda Dream Theater, que já encontrou um público cansado e bem menor.

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