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Publicado em 09/11/2022, às 16h30 Camila Vieira
Quantas vezes faz sexo com seu parceiro (a) por semana? O que seria a quantidade ideal? O especialista em relacionamentos, Jake Maddock, de Brisbane, na Austrália, revelou com que frequência os casais devem fazer sexo. Segundo ele, suas estatísticas são comprovadas pela ciência. De acordo com o estudioso, a intimidade sexual com seu parceiro deve acontecer pelo menos duas a três vezes por semana, porque isso proporciona benefícios para a saúde mental e física, além de ajudar na regulação hormonal.
“Há um monte de ciência por trás disso. Tem sido demonstrado com estudos que é muito bom para as mulheres atingirem o orgasmo três vezes por semana. É bom para a saúde mental, saúde física, e é bom para seus corpos”, disse Maddock em um vídeo do TikTok . Ele afirmou que com o tempo, à medida que os casais se tornam confortáveis um com o outro, eles começam a adquirir hábitos “preguiçosos” por não fazer sexo com tanta frequência. Fazer sexo duas a três vezes por semana também pode ajudar o casal ser mais unido.
Um estudo publicado na revista acadêmica Archives of Sexual Behavior revelou que os casais fazem sexo 51 vezes por ano — cerca de uma vez por semana. A terapeuta de casais e sexóloga Isiah McKimmie disse ao site House of Wellness que o número varia e é baseado na vida e nas circunstâncias das pessoas envolvidas.
“Não há uma quantidade definida de sexo que faça um relacionamento ser ótimo, e é normal que dois parceiros tenham ideias diferentes de quanto sexo eles querem, mas o importante é que os casais trabalhem juntos para encontrar prazer sexual que funcione para ambos”, disse McKimmie ao portal.
Ao portal Daily Mail Online, Maddock disse que “fexting”, que são brigas por mensagem de texto, é a “maior nova tendência” deste ano, mas prejudica os relacionamentos e tem impacto na vida sexual de um casal.
“As mensagens de texto são impulsivas e criam falsas impressões sobre questões de irritabilidade do parceiro. Estamos mais propensos a dizer algo que não seríamos corajosos, ou estúpidos, o suficiente para dizer cara a cara”, escreveu em um e-mail ao portal.
Ele admite que escrever pode ser uma ferramenta útil para discussões, pois dá às pessoas a chance de pensar sobre o que querem dizer — mas isso não funciona para mensagens de texto. A comunicação depende de muitos outros fatores como expressão facial, linguagem corporal e tom de voz, bem como as palavras usadas. O significado e as emoções nos textos podem ser muito mal interpretados.
Ele explica que em uma discussão cara a cara, você é forçado a ouvir o que a outra pessoa está dizendo, o que significa que você aceita o ponto de vista dela. Maddock acredita que uma “boa discussão” termina em um abraço e, às vezes, até mesmo em momentos de troca de carinho entre as pessoas. “O contato físico revive a intimidade entre o casal, sem falar no desejo sexual que os une e afasta os sentimentos ruins que estão experimentando por alguma questão na relação”, finalizou.
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