Virada Salvador 2024: Mulheres que passam por violência são assistidas durante evento

Xingamentos, assédio, importunação sexual, entre outros crimes cometidos contra a mulher têm uma maior atenção na Arena Daniela Mercury, durante o Festival Virada Salvador 2024, com o CRAM (Centro de Referência de Atenção a Mulher), ação promovida pela SPMJ.

O espaço, localizado próximo ao palco Brisas, conta com psicóloga, assistente social e advogada para orientação jurídica. Além disso, o CRAM é organizado por técnicas, equipe administrativa e coordenadoras.

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Ao BNews, a psicóloga do CRAM, Camila Paixão falou sobre o objetivo do espaço de acolhimento. "O objetivo do CRAM é conscientizar as mulheres que caso elas passem por alguma situação de violência, ela tem onde recorrer", disse ela.

Outra ferramenta importante disponível neste espaço é o Violetrômetro, mecanismo que identifica o nível de violência sofrido pela mulher.

"Estamos trazendo o Violetrômetro com o objetivo de conscientizar a mulher que a violência não é só bater. O violetrômetro faz com que a mulher identifique o nível de violência que ela pode está passando aqui no evento. Através dessa conscientização, ela pode buscar ajuda e o espaço seguro para sair desse ambiente, ter um local de acolhimento e orientação", finalizou a psicóloga.

Além de receberem as mulheres para atendimentos, a equipe do CRAM também vai a campo para procurar por mulheres que possam ter sido vítimas de algum crime.

Apenas no dia 28, foram 324 atendimentos, incluindo 10 casos de assédio, 10 de importunação sexual e um de violência moral.

Já no dia 29, foram 181 mulheres atendidas. Foram 33 casos de importunação sexual, 20 atendimentos psicológicos, 26 atendimentos de serviço social e 15 atendimentos jurídicos.