Síndrome de Down: coordenadora da Apae fala sobre importância da inclusão social

Desde 2006 o dia 21 de março ganhou um novo significado. A data celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelo bem-estar, igualdade de direitos e inclusão dos portadores de Down na sociedade.

SBT

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Apesar da Lei da Inclusão garantir o acesso à educação para quem tem algum tipo de deficiência, ainda há muito o que ser feito. De acordo com Itana Lima, coordenadora do Programa de Apoio a Inclusão Escolar da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Salvador, algumas instituições de ensino se recusam a receber essas crianças. 

"Apesar de todo planejamento que é feito pela Apae e as ações que realizamos com familiares e professores ainda existem escolas que não acreditam na inclusão e isso é muito triste", declarou. Segundo a coordenadora, um grande 

número de crianças portadoras da síndrome ainda estão fora da sala de aula. "As famílias buscam as escolas e muitas vezes não encontram por diversos motivos, mas o principal deles é que algumas instituições alegam que não estão preparadas para receber esses alunos e isso precisa ser revisto", ressaltou.   

Ainda conforme Itana, a Apae oferece o suporte para as crianças e também para as escolas. "Nós oferecemos um atendimento educacional especializado e acompanhamos as crianças dos 3 aos 16 anos. Eles recebem um atendimento de acordo com as suas necessidades com equipe de terapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e pedagogos, além dos suporte que damos as escolas com a capacitação e formações dos professores e realização de oficinas pedagógica e seminários com foco na aprendizagem dos estudantes", explicou.

Em Salvador, até o dia 8 de março, 208 alunos foram matriculados em 123 escolas parceiras da Apae. No entanto, a coordenadora reforça a importância do acompanhamento no aprendizado. "A bandeira que defendemos não é apenas o acesso às escolas que é garantido por Lei, pois, nada adianta matricular esses alunos e não realizar um acompanhamento permanente com o objetivo de perceber o avanço delas", disse.

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