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Mensalidades escolares podem ter reajuste de até 12% em 2022; entenda

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Preços devem estar de acordo com as despesas do colégio  |   Bnews - Divulgação Freepik|

Publicado em 05/12/2021, às 06h30   Redação BNews


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Com o fim de ano chegando, as escolas particulares já começam a anunciar os reajustes para 2022. No atual contexto do país, o valor das mensalidades tende agora a acompanhar a disparada da inflação.
Muitos são os fatores que precisam ser considerados pela gestão escolar na hora de calcular o reajuste da mensalidade. Isso porque, esse 'novo cenário' é ainda mais complexo para as instituições particulares do que o do início da pandemia, pois estas precisaram, além de se reinventar, investir pesado para manter o ambiente seguro e protegido da covid-19. Sendo assim, inegavelmente, o reajuste da mensalidade para 2022 necessitará ser adequadamente considerado.
Um levantamento nacional realizado por consultorias especializadas em gestão de instituições de ensino, mostra que 90,9% das escolas particulares pretendem aumentar o valor da mensalidade em 2022 e que, na maioria dos colégios, o reajuste será de, no mínimo 7%.
Em Salvador, a maioria das instituições particulares se recusa a informar valores por e-mail ou telefone, alegando que esse dado só pode ser passado aos pais ou responsáveis, de forma presencial. No entanto, listagem feita pela equipe do BNews apurou que os valores somente para o segmento de educação infantil, do Grupo 1 ao Grupo 5, podem variar entre R$ 700 (em escolas de bairro) e R$ 3.000 (em instituições maiores). De forma geral, cálculos preliminares sugerem que muitas escolas particulares seguirão índices de reajuste entre 6% e 12%. 
Vale lembrar que não existe teto para o reajuste e que cada escola tem autonomia para definir seus preços. A Lei nº 9.870 estabelece apenas que o novo valor só pode ser aplicado uma vez a cada 12 meses.
Para a professora e diretora financeira educacional, Sandra Regina Pereira, o fato de não existir um valor máximo para o reajuste da mensalidade não impede de buscar uma negociação com a escola. “Os preços devem estar de acordo com as despesas do colégio. Caso os pais se deparem com um aumento que considerem abusivo, eles podem solicitar uma planilha de custos justificada e tentar negociar", destaca. 
Por fim, é importante destacar que boa parte das escolas ainda não conseguiu recuperar a quantidade de alunos que tinha antes da pandemia, o que pode ajudar os pais na hora de viabilizar um bom desconto. 

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