Após vexame, Claudinei defende permanência: me sinto em condições de continuar

Em poucos meses no comando do Vitória, Claudinei Oliveira acumulou os vexames do Vitória. As eliminações no Baianão, na Copa do Nordeste e nesta terça-feira (19) na Copa do Brasil foram sob o comando do técnico.

Mas, apesar da torcida, em peso, pedir sua saída, o treinador defendeu a permanência no cargo. "Essa pergunta (sobre demissão) tem que ser direcionada à direção. Tenho minha consciência tranquila. Desde que cheguei, tenho trabalhado de forma honesta e me dedicado. Se essa for a decisão da direção, temos que respeitar. Mas, me sinto em condições de continuar o trabalho no Vitória", disse.

O comandante ainda lamentou a crise do Rubro-negro e voltou a falar em deficiência "emocional" do time. "Nunca havia passado por essa situação. Todos os clubes em que trabalhei tive o fator casa como preponderante. Hoje, no Vitória, temos mais dificuldade de jogar em casa do que fora. É difícil. Os jogadores sentem. O descontrole emocional vem".

Claudinei ainda tentou justificar a escalação criticada pela torcida ao entrar com Marcelo, e ainda a substituição de Elton, que não apresentava um bom futebol, mas era o único homem de área em um campo pesado com a chuva.

"Foi uma opção minha. Jogamos com o Flávio em Arapiraca e não fomos bem também, fomos dominados. Não vimos uma grande atuação que justificasse manter o Flávio. Enquanto esteve em campo, o Marcelo fez o que a gente pediu. Já o Élton estava com dificuldade para jogar. Grandes equipes jogam sem homem de referência e eu gosto de jogar assim também", encerrou.