Esporte

Alexi garante ser a favor das Diretas e aponta falhas na proposta de estatuto

Publicado em 17/11/2015, às 10h05    Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)


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Após ser acusado por Silvoney Sales, em entrevista à Equipe dos Galáticos, de ser contrário à democracia no Vitória, o ex-presidente Alexi Portela, negou que seja contra as Eleições Diretas no clube. Em entrevista ao Transamérica Esportes, na manhã desta terça-feira (17), o dirigente garantiu que apenas se posicionou contra alguns artigos da proposta de estatuto finalizada e apresenta pela Comissão de Reforma ao Conselho Deliberativo, na noite de segunda-feira (16).
"Não vou aceitar, como ex-presidente do clube, que as coisas sejam feitas em cima da perna. Tem que ser consultado mais, estamos decidindo a vida do clube. Não podemos ser levianos. Temos que ter prudência. Sou a favor, sim, da eleição direta, mas acho que temos que ter o sócio contribuinte para votar para a presidência", disse.
O atual mandatário da Liga do Nordeste criticou, por isso, a curto espaço de tempo entre a publicação da proposta de estatuto, no sábado (14), e a reunião para a aprovação dos conselheiros, na noite desta segunda. "Demorou um tempão estudando e publica no sábado, antes do jogo. O tempo foi curto. Não se pode empurrar (a proposta) a guela abaixo do Conselho. Em menos de uma semana marcar uma reunião para decidir a vida do clube? Não é certo. Conversei com o deputado José Rocha para termos prudência. Temos que nos preocupar com o jogo de sábado, que é importantíssimo e não tem nada ganho. Falta um ponto. Essa reunião deveria ser depois da definição da subida para a Série A. Sou a favor da eleição, mas não da maneira que está sendo feito".
Já sobre os pontos mais importantes da proposta, Portela concordou com o tempo de carência de 18 meses para votar e 36 para ser votado, mas discordou com a liberação do voto para os sócios do Sou Mais Vitória. "Isso (tempo de carência) não é o problema, concordo. O que tem que mudar é o plano do Sou Mais Vitória. O SMV é um plano de acesso ao estádio, não para votação. Temos que ter o sócio contribuinte para votar. Isso não está sendo feito".
O ex-presidente rubro-negro também teceu críticas à proposta de serem estabelecidos quase dez cargos remunerados na diretoria do clube. "Não podemos ter, além do presidente e o vice, mais sete cargos comissionados. Aquilo ali não é cabide de emprego. Não podemos aparelhar o Vitória como alguns fazem na política. Tem sete cargos no estatuto para serem remunerados, além do presidente e do vice. Isso é um absurdo".
Já sobre a diminuição do número de conselheiros de 300 para 200, Portela se mostrou a favor, mas não escondeu sua insatisfação com a proposta apresentada e não deixou de criticar a Comissão de Reforma, composta por Silvoney Sales, José Rocha, Ivã de Almeida, Nilton Sampaio e Antônio Carlos Rodrigues como titulares. "A diminuição (do número de conselheiros) é uma boa. Temos que diminuir mesmo, pois a maioria já não comparece. Tem coisas que concordo, mas outras não. Agora, acho que essa comissão deveria ter alguém da atual diretoria. Não se pode discutir essas coisas sem a presença de alguém que está na direção atual do clube. Se tem candidato derrotado (Ivã de Almeida) na eleição, porque não pode ter alguém da diretoria?", encerrou.

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