As declarações do vice-presidente do Internacional, Fernando Carvalho, ainda repercutem na Toca do Leão. Ele lamentou o adiamento da rodada da Série A em memória dos mortos no acidente aéreo da Chapecoense e afirmou que a atitude da CBF prejudicou o Colorado.
Após o atacante Marinho, nesta quinta-feira (1º) foi a vez de Euller criticar o dirigente. "Ele foi muito infeliz. Ele deveria ter ficado de boca fechada. É muito cabeça dura o cara sobre isso... Tipo, como se fosse uma comparação da tragédia dele com o que aconteceu no voo. Prefiro nem comentar sobre isso. Ele foi muito infeliz no que disse. Espero que ele tenha se arrependido amargamente, pois, para mim, não tem comparação o rebaixamento com uma tragédia que matou mais de 70 pessoas", disse.
O lateral-esquerdo também comentou sobre a ação do Inter no STJD alegando irregularidade no registro de Victor Ramos no Rubro-Negro e afirmou estar tranquilo. "Eles vão buscar tudo o que acham que tem direito. Isso já foi comprovado. Anderson (Barros) já mostrou para a gente a carta da Fifa. Eles vão buscar e não vai ter nada. Que eles façam o máximo para não cair dentro de campo. A gente fez nossa parte dentro de campo e eles não tiveram um ano muito feliz e agora querem tirar pontos. Espero que a repercussão disso não venha agora pois o momento é de muita dor".
Euller também se posicionou a favor da campanha de alguns clubes e atletas do Brasil que querem cancelar a última rodada da Série A, transferida para o dia 11 de dezembro. "Pela dor que todos estão sentindo. Claro que cada um queria que tudo acabasse agora, faltando uma rodada. A gente sabe que o regulamento não é assim, mas cada jogador sente. Se fosse possível acabava agora. Rebaixamento... não chega nem perto do que aconteceu. É o mínimo. Acho que o regulamente não deixa. Vamos cumprir, vamos jogar se tiver que jogar, e pedir a Deus que, mais para frente, a gente tenha mais segurança, mais responsabilidade daqueles que têm o seu papel. Muita dor", encerrou.
