Após eliminar a Seleção Brasileira no último domingo (17), o Paraguai enfrenta a Venezuela na noite desta quarta-feira (20), pelas semifinais da Copa América 2011. Apesar de ainda comemorar a vitória nos pênaltis sobre a equipe de Mano Menezes, os paraguaios nem imaginam a crise que provocaram dentro do futebol brasileiro.
Aliada às desclassificações das seleções feminina e sub-17, nos Mundiais das categorias, a eliminação do Brasil na competição continental caiu como uma ducha de água fria para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A entidade apostou suas fichas em jogadores como Neymar, Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato, mas não evitou mais uma perda de Torneio internacional. Em 2010, ainda sob comando de Dunga, a Seleção chegou à Copa do Mundo da África do Sul como favorita ao título, mas acabou eliminada nas quartas-de-final pela Holanda.
Enfrentando acusações de corrupção ativa e passiva, desvio de dinheiro, enriquecimento ilícito, entre outros, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ganhou mais um forte inimigo após as derrotas dentro de campo. A população brasileira.
Há 22 anos no comando da entidade, o mineiro, de 64 anos, vê seu quinto mandato consecutivo à frente da Confederação ser ameaçado. Revoltados com os insucessos das Seleções, os brasileiros já pedem a saída do mandatário do cargo.
Resta aos futebolísticos, agora, aguardar os próximos capítulos da novela CBF. Os anos de 2012 e 2013, que antecedem a realização da Copa do Mundo da FIFA no Brasil, reservam fortes emoções dentro e fora dos gramados para o futebol penta-campeão do mundo.
