Quem acreditava que o Bahia não teria dificuldades financeiras por um bom tempo parece que se enganou. Para surpresa de muitos, a diretoria do clube tenta a aprovação, nesta terça-feira (18), de um empréstimo de R$ 17 milhões.
A proposta do presidente Marcelo Sant'Ana será votada em reunião do Conselho Deliberativo, na Arena Fonte Nova. De acordo com o dirigente e sua diretoria, o valor, entre outras coisas, será utilizado para efetuar o pagamento da compra da Cidade Tricolor e do Fazendão junto à OAS.
Porém, o Tricolor recentemente recebeu R$ 40 milhões do Esporte Interativo como bônus por assinatura do contrato de TV Fechada para o Brasileirão de 2019 a 2024. Mas, segundo o radialista e candidato a presidente do clube nas duas últimas eleições, Antônio Tillemont, toda a quantia já foi gasta.
"O clube torrou os 40 milhões do EI com contratações pífias! Agora, quer que o Conselho Deliberativo aprove empréstimo de 17 milhões de reais. É assim que o Bahia é modelo de administração? Gastar mais com a Diretoria Executiva e de Mercado do que com a Divisão de Base?", criticou em uma rede social.
Para piorar a situação, o Esquadrão teria gastado além do esperado com outros departamentos do clube, além do de futebol. Só a diretoria de marketing e mercado teria custado R$ 3,5 milhões em 2016. Mas, o aumento no número de sócios torcedores foi insignificante diante do tamanho investimento.
O Bahia ainda perderá, até o próximo mês, dois dos seus atuais patrocinadores. A construtora MRV e a operadora de telefonia Tim estão deixando o clube.
