Anderson Silva e Rodrigo Minotauro chegaram juntos, e com pontualidade britânica, ao restaurante do hotel onde estão hospedados, na Zona Sul do Rio. Maurício Shogun Rua apareceu cinco minutos depois. As três principais atrações do UFC Rio, evento que promete incendiar a noite de sábado (27) para 15 mil pessoas na Arena HSBC e milhões em frente à TV em150 países.
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O Globo para um bate papo, logo na sessão de fotos, descontração: Anderson "ataca" as pernas do amigo Minotauro, arrancando uma gargalhada de Shogun, ao lado.
"É o (Júnior) Cigano que gosta de brincar de brigar ", comenta Minotauro, rindo sobre o outro peso-pesado brasileiro, que tem atuado, assim como os demais lutadores não relacionados para os combates, como relações-públicas do evento.
Atuar fora dos ringues, aliás, é parte do trabalho de todos eles. "Sempre tem o lado artista", admite Anderson, que em fevereiro, na véspera da luta contra Vítor Belfort, colocou uma máscara no rosto ao encarar o rival, que o xingara de mascarado. "Aquela foi boa para o show, foi legal", recorda a provocação, com ar divertido.
Dar show é compromisso no UFC. Quando está no octógono, o lutador, claro, quer ganhar. De preferência, o mais rápido possível. Mas sabe que precisa fazer o espetáculo. A entrada no ringue é um ritual marcante.
"O pessoal no Brasil está acostumado a ver na TV. Ao vivo é ainda mais emocionante. As luzes e os sons fazem parecer show de rock", comenta Shogun. "A música que a gente escolhe para entrar tem esse efeito de excitar, motivar. É muito empolgante", entusiasma-se o curitibano.
