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Bellintani fala sobre Globo e diz que contrato com o EI tem "problemas que precisam ser corrigidos"

Rafael Machaddo / Galáticos Online
Presidente do clube afirmou que a negociação segue estagnada   |   Bnews - Divulgação Rafael Machaddo / Galáticos Online

Publicado em 28/05/2018, às 18h54   Rafael Machado / Galáticos Online


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O que parecia um tanto quanto distante, está cada vez mais perto. Por conta de um contrato assinado durante o ano de 2016, o Bahia acertou com o canal Esporte Interativo para a transmissão dos seus jogos em TV fechada a partir de 2019. Contudo, essa decisão está dificultando um pouco o acerto do Esquadrão com a TV Globo para a transmissão dos seus jogos em outras plataformas, como a TV aberta e o Pay-Per-View.

Em entrevista ao repórter Nilson Luiz, da Equipe dos Galáticos, na Rádio Itapoan FM, o presidente tricolor, Guilherme Bellintani, afirmou que a negociação segue estagnada e que não aceitará assinar com a Globo se houver redução nos valores pagos.

“É mais ou menos por aí. Se a Globo quiser assinar com esses quatro clubes (Bahia, Atlético-PR, Coritiba e Palmeiras) com a redução de 20% em relação a outros clubes, a gente não vai assinar. É ruim para todos, mas a gente acredita que é pior ainda para Globo, porque no pay-per-view, por exemplo, eles vão ter uma perda considerável se não assinar com esses clubes, já que 30 ou 40% desses jogos não poderão ser transmitidos. Então, é um prejuízo muito grande para a Globo. O que a gente espera no final é que a gente chegue num denominador comum, bom para o clube, bom para o contratante, mas se a gente não chegar num número bom, a gente não vai assinar”, afirmou.

Bellintani também falou um pouco sobre o contrato assinado pelo Esquadrão com o Esporte Interativo, que inicialmente gerou cerca de R$ 40 milhões em luvas. Contudo, ao ser questionado se esse contrato teria sido prejudicial ao clube, o mandatário afirma que esse contrato precisa de correções.

“Olha não diria que está prejudicando, porque ele ainda não começou, é a partir de 2019. É um contrato que a gente observa hoje que há problemas que precisam ser corrigidos. A gente está em negociação com o Esporte Interativo. O contrato hoje, do jeito que está, tem lacunas que a gente precisa de fato intensificar a correção. Todos os clubes brasileiros que assinaram têm esse mesmo propósito: corrigir defeitos do contrato. Foram sete clubes brasileiros e o que a gente quer com isso é entender que apesar do Esporte Interativo ter sido importante para o mercado, ele só vai valer se de fato se trouxer ganhos econômicos. Se não trouxer, não vai ter valido a pena. Então, esse diálogo com o Esporte Interativo também tem sido intenso para a gente ter correção desses parâmetros de contrato, e a partir daí a gente começar a ter uma receita superior do que a gente tem atualmente a partir de 2019”, explicou Bellintani.

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