Esporte

Brasileiros que verão seleção pela 1ª vez reclamam de preço dos ingressos

Fernando Frazão/Agência Brasil
Mesmo com valores altos, torcedores que moram nos EUA assistirão ao jogo   |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 11/09/2018, às 07h39   Folhapress


FacebookTwitterWhatsApp

Brasileiros que vão assistir à partida entre Brasil e El Salvador nesta terça (11) no estádio FedEx Field, em Landover, a cerca de 16 quilômetros de Washington, estão animados para ver a seleção de perto e matar as saudades do país de origem, mas o valor dos ingressos desagradou alguns torcedores.

A antropóloga paulistana Maria Paula Carvalho, 48, há 23 anos nos Estados Unidos, vai acompanhada do filho, Nicholas, 13, para o jogo. É a primeira vez que os dois vão ver a seleção jogar. "A vantagem de assistir a um jogo da seleção brasileira aqui em Washington em relação ao Brasil é a facilidade de conseguir ingressos", diz ela. "No Brasil, poderia ser bem mais disputado".

Brasileiros que vão assistir à partida entre Brasil e El Salvador nesta terça (11) no estádio FedEx Field, em Landover, a cerca de 16 quilômetros de Washington, estão animados para ver a seleção de perto e matar as saudades do país de origem, mas o valor dos ingressos desagradou alguns torcedores.

A antropóloga paulistana Maria Paula Carvalho, 48, há 23 anos nos Estados Unidos, vai acompanhada do filho, Nicholas, 13, para o jogo. É a primeira vez que os dois vão ver a seleção jogar. "A vantagem de assistir a um jogo da seleção brasileira aqui em Washington em relação ao Brasil é a facilidade de conseguir ingressos", diz ela. "No Brasil, poderia ser bem mais disputado".

"Achei um pouco caro para um amistoso", diz a advogada Laura Pereira, 28, há um ano na capital americana. "Mas como o improvável aconteceu e a seleção veio para cá, achei que não dava para deixar a oportunidade passar."

Ela vai assistir ao jogo com o namorado, o consultor Guilherme Hadler, 32. Cada um pagou em torno de US$ 130 (R$ 533). "O bom é que o estádio é perto de casa, mas certamente não será tão animado quanto no Brasil, com a torcida local", diz Hadler.

A analista de pesquisas Júlia Cardoso, 24, há seis nos Estados Unidos, também reclama do preço. "E o estádio é longe de casa, teremos que pagar transporte para ida e volta". Eles gastaram US$ 48 (em torno de R$ 196) cada. "Os mais baratos ficavam muito longe do gramado, achamos que não valia a pena."

Ela diz que o jogo vai ajudar a matar as saudades do Brasil. "Vai ser uma ótima oportunidade para encontrar os brasileiros que moram por aqui", diz.

A advogada carioca Renata David, 39, irá com o marido, Antonio, 40, e os filhos Isabella e Lucas, de 11 e 8 anos, para o estádio. A família vive há 12 anos na capital dos Estados Unidos e também nunca viu o time treinado por Tite de perto.

Decidiram ir por causa do menino, que é fã do Neymar. "Esperamos que o nosso filho tenha uma ótima experiência e continue amando o Brasil e a nossa seleção", diz ela, que espera um 3 a 0 para o Brasil.

O contratista mineiro Ernandes Nogueira, 54, há 17 anos em Maryland, espera que o Brasil vença por 2 a 1. "Tenho muitos amigos salvadorenhos e não quero que eles fiquem tristes", diz ele, que pensa em ir ao jogo com a camisa do Flamengo, já que Lucas Paquetá, que joga pelo time, estará em campo.

Ele e os amigos que torcem para a seleção rival pretendem se reunir antes da partida no estacionamento do estádio para aquecer os motores. "Vou fazer a minha mente acreditar que estou no Maracanã ou no Morumbi." 

Para Maria Paula Carvalho, o grande desafio do time é não depender apenas de alguns poucos jogadores, como Neymar, para vencer. "Eles têm que montar um elenco forte e montar esquemas táticos em que o conjunto sempre prevaleça", afirma.

A consultora jurídica mineira Natália Martins, 31, concorda. "É essencial superar o estrelato do Neymar para que a seleção jogue de verdade", diz. "Temos bons jogadores, com boa técnica e muita raça, mas acho que falta cooperação."

Atleticana desde criancinha, ela, que mora há três anos no distrito federal, vai acompanhada do marido, o professor de Literatura Zack Lowe, 32, para o jogo.

"Mesmo com a derrota do Brasil na Copa, queremos ver o Brasil jogar e sentir a emoção de estar no estádio, uma das coisas das quais mais sinto falta aqui", diz ela.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp