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Com contrato perto do fim, Dado Cavalcanti revela propostas para deixar o Bahia

Felipe Oliveira / EC Bahia
Ele também comentou sobre a relação com Roger Machado e o trabalho integrado com o técnico o time principal  |   Bnews - Divulgação Felipe Oliveira / EC Bahia

Publicado em 01/04/2020, às 21h02   Galáticos Online


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Técnico do time de transição do Bahia, Dado Cavalcanti encontra-se em sua casa no interior de Pernambuco, ao lado da família. Devido à pandemia do coronavírus, que paralisou o futebol no país, o treinador ainda a não definiu seu futuro.

Com contrato perto do fim, ele afirmou que as conversas para a renovação com o Tricolor também foram suspensas. Porém, o profissional revelou que tem recebido propostas de outros clubes.

"Ainda não sei o que vai acontecer. Cheguei a receber alguns convites nesse período, mas preferi cumprir o meu contrato, que está perto de terminar. Chegamos a iniciar uma conversa com o Bahia, mas, com essa pandemia, temos que aguardar. Se for pra continuar, não faltará dedicação. Se surgir outra proposta, estarei ainda mais preparado por tudo o que aconteceu nesses últimos doze meses de trabalho no Bahia", disse em entrevista ao Globoesporte.com.

Aos 38 anos e com passagens por clubes da Série B, o comandante explicou por que aceitou a proposta para comandar o time Sub-23 do Esquadrão e não mostrou arrependimento. "Enxerguei a possibilidade de realizar um trabalho com começo, meio e fim. Ainda não está completo porque está tudo parado no país. Mas os resultados são bons. Conseguimos levar o time de aspirantes à semifinal do brasileiro da categoria no ano passado. Com essa equipe, lideramos o campeonato baiano até o momento da parada e conseguimos promover jogadores para a equipe principal do Bahia. Eu precisava desse tempo, tempo pra desenvolver um trabalho. Foi um passo atrás pra me redescobrir como treinador. Essa chance no Bahia foi importante pra minha carreira".

Dado ainda comentou sobre a relação com Roger Machado e o trabalho integrado com o técnico o time principal. "Os trabalhos estão associados. Ele acompanha alguns trabalhos com a gente. E eu também participo de algumas atividades comandadas por ele. Temos algumas ideias parecidas sobre modelo de jogo e isso facilita o entendimento.

As diferenças entre as equipes são pequenas, até por conta de características de jogadores. Mas quem é convocado para o time principal sabe exatamente como se comportar em marcação por zona, gatilho de pressão, detalhes que trabalhamos conjuntamente".

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