Esporte

Davidson Magalhães rebate críticas de Paulo Carneiro: “Pituaçu não é do Bahia”

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O presidente do Vitória disse o governo do Estado tem favorecido o Bahia com “estádio de presente” e contrato de “R$ 11 milhões para jogar na Fonte Nova”   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 28/07/2020, às 14h38   Redação BNews


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O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, rebateu no início da tarde desta terça-feira (28), as críticas feitas pelo presidente do Esporte Clube Vitória, Paulo Carneiro. O mandatário afirmou em entrevista à radio Metrópole, que o governo do Estado tem favorecido o adversário do rubro-negro, o Esporte Clube Bahia, com “estádio de presente” e contrato de “R$ 11 milhões para começar a jogar na Fonte Nova”

“Primeiro que Pituaçu não é um estádio do Bahia, Pituaçu é do estado da Bahia, portanto não é equipamento de um clube, é um equipamento que inclusive serviu até a Copa do Nordeste e tem servido ao esporte baiano, não só a Bahia e Vitória, mas principalmente aos times de primeira divisão da Bahia onde não tem onde jogar, a muitos programas sociais que são desenvolvidos lá, times da segunda divisão, porque a gente não pode pensar o futebol da Bahia só apenas em termos de Bahia e Vitória, isso não corresponde à realidade, a Bahia precisava de um estádio e foi fundamental ter Pituaçu, Copa América foi lá e outros eventos de grande envergadura foram realizados em Pituaçu”.

De acordo com Magalhães, o Vitória também teve a opção de aceitar o contrato para jogar na Arena Fonte Nova, mas recusou. “No início dos contratos o Vitória teve a mesma opção que o Bahia teve, ele se recusou a fazer isso, eu que sou torcedor do Vitória achei um absurdo o Vitória não ter lançado mão nessa opção de jogar desde o início na Fonte Nova. Eu mesmo como secretário ajudei a negociar a participação do Vitória quando ele voltou a jogar na Fonte Nova e depois não se manteve não foi por conta das condições, foi por conta das condições do clube, do time, então a realidade política é do Vitória. Não concordo com isso, acho que isso não corresponde”.

Sobre investimentos, o secretário citou ações realizadas antes mesmo da gestão de Paulo Carneiro. “O governo do estado fez uma infraestrutura no Barradão, grande investimento na Avenida Mário Sérgio, programas sociais com o Vitória. Não podemos atribuir os descaminhos do clube a apoio ou não do governo do estado, inclusive essas coisas aconteceram antes da gestão de Paulo Carneiro”.

Críticas de Paulo Carneiro

"O Bahia passou sete anos seguidos na série B e C. Será que o torcedor lembra? O Bahia passou sete anos até ser ajudado pelo governo do estado da Bahia. Até ganhar um estádio de presente de R$ 80 milhões para jogar seus jogos, até ganhar R$ 11 milhões para começar a jogar na Fonte Nova. Agora, o Bahia foi competente, os gestores cuidaram bem do clube pelo o que parece. Não estou aqui para falar do adversário, mas o Vitória ficou no caminho, infelizmente. Democracia tem limites, né? Em uma instituição sem fins lucrativos, a cada três anos você, corre o risco de eleger um curioso, um oportunista e um ladrão", comentou o cartola, em entrevista à rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (28). 

O Vitória tem atravessado uma crise financeira e administrativa. No sábado (25), o clube perdeu por 1 a 0 para o Ceará e deixou o Nordestão nas quartas de final. Já no domingo (26), empatou em 2 a 2 com o Doce Mel e não conseguiu a classificação para a segunda fase do estadual. Durante campanha, o presidente afirmou que não admitia perder o campeonato estadual.

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