Esporte

Expectativa

Publicado em 09/05/2014, às 11h37   Edson Almeida*


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Todo clássico é sempre esperado com exagerada ansiedade, mas o deste domingo reveste-se de novos ingredientes. O Vitória, ainda procurando solidificar seu esquema defensivo e sem dois importantes jogadores – o volante Cárceres e o atacante Dinei -, está moralmente mais fortalecido contra um adversário que mantém um tabu de sete Ba-Vis sem perder.  
Enquanto Marquinhos Santos tem apenas que substituir o meia Lincoln, lesionado no jogo de Minas, pela Copa do Brasil, Ney Franco é questionado sobre a provável manutenção de Rodrigo Defendi na zaga, porque deu certo no Rio, contra o Flu. 
Dos dois, a situação do técnico do Bahia é mais prática. Tem duas opções: a mais esperada é a escalação de Pitoni ao lado de Fahel, Uélliton e Anderson Talisca no meio-campo, com Rhayner, que já deve voltar de uma lesão, fazendo dupla com Maxi Biancucchi na frente.
Ney, além dos desfalques e das tentativas de acerto que enfrenta, ainda terá que decidir sobre a manutenção ou saída de Rodrigo Defendi, que a torcida clama para não ser escalado, mas como o treinador teve peito para colocá-lo no último, é previsível que mantenha a sua decisão, para não perder força com o grupo.
Assim, estes são novos ingredientes para o nosso maior clássico e somente o resultado poderá definir mais um capítulo de tantos outros que serão assistidos pelos nossos torcedores. 
Como já disse, o Bahia pode ser considerado favorito outra vez, só que agora o Vitória entra fortalecido pelo ótimo resultado contra o Flu, conseguido não pelo brilho técnico de seus jogadores, mas pela apreciável conduta tática de todo o time. 

Edson Almeida* é comentarista esportivo do Galáticos na Itapoan FM (97.5)

Classificação Indicativa: Livre

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