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Presidente do Conselho critica pedidos de impedimento de Bellintani e opina sobre Dado

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Leonardo Martinez também respondeu às reclamações de torcedores sobre uma possível subserviência do Conselho Deliberativo à diretoria do Bahia  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 17/08/2021, às 09h08   Redação Galáticos Online


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Com o Bahia em queda livre na classificação da Série A, alguns torcedores têm usado as redes sociais para pedir a saída de Guilherme Bellintani.

Mas, nesta segunda-feira (16), em entrevista Galáticos Online, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Leonardo Martinez, garantiu que não há motivos para impeachment e criticou os pedidos.

"Vi torcedores nas redes sociais pedindo impedimento da diretoria. Não tem nenhuma possibilidade de uma situação como essa. Precisamos defender a democracia do clube. São pessoas que foram eleitas e não existe nada que possa provocar um impedimento, nem um ato que possa por em duvida a idoneidade dos membros da diretoria executiva", disse. 

Por outro lado, o mandatário se mostrou favorável à saída de Dado Cavalcanti do comando da equipe. "Como torcedor, falando como torcedor, acho que o Dado é um bom profissional, mas diante de tudo que tem acontecido, acho que é o momento de oxigenar. É minha opinião de torcedor, pois como presidente do Conselho não posso entrar nisso".

Martinez também respondeu às reclamações de torcedores sobre uma possível subserviência do Conselho à diretoria tricolor.

"Precisa ficar claro qual é o papel do Conselho Deliberativo. Quem estuda o estatuto do Conselho, percebe que nossas atuações são limitadas nesse aspecto. Óbvio que podemos aconselhar, e fazemos dentro das diversas comissões que temos no Conselho. Meu primeiro ato como presidente foi pedir uma reunião com a diretoria sobre o futebol. Isso mostra minha preocupação. Antes de ser presidente do Conselho, sou torcedor do Bahia, mas preciso respeitar o espaço da diretoria executiva. Não permitiria que a diretoria executiva interferisse no Conselho. Então, não posso interferir no trabalho deles. Nos cabe ocupar nosso espaço e não o da diretoria executiva".

"Tem diversas situações em que a diretoria achava que um caminho era o mais adequado e o Conselho não. Por exemplo, essa reunião, a diretoria achava que não deveria discutir o futebol naquele momento. Depois, eles fizeram uma contraproposta, para que a reunião não fosse aberta, pois acreditavam que iria atrapalhar o andamento do clube no futebol. Aí os conselheiros aceitaram. Em vários outros assuntos a diretoria executiva não tem seus atendidos no conselho. Eu jamais serei o presidente do amém. Se fosse para ser, podem ter certeza que renunciaria", continuou.

Por fim, Leonardo Martinez admitiu que o Bahia ainda pode se tornar mais transparente, mas também rejeitou reclamações sobre falta de transparência do clube em negociações de jogadores. 

"Precisa melhorar? Precisa. Mas o Bahia é, sim, um clube transparente. Está à frente de muitos clubes do Brasil. Nós, no Conselho, instauramos uma comissão provisória para tratar de transparência, regimento interno do Conselho e Código de Ética. Então, enxergamos sim que a política de transparência precisa melhorar, mas isso não significa que o Bahia não é um clube".

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