Luiz Henrique Viana nega aporte financeiro de empresa estrangeira no Vitória

Nos últimos dias surgiram boatos nas redes sociais, entre torcedores do Vitória, sobre a possível chegada de uma empresa estrangeira ao clube. A parceria, que envolveria as Divisões de Base, traria um aporte financeiro para ajudar na recuperação do Rubro-Negro.

Porém, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (13), o presidente em exercício do clube, Luiz Henrique Viana, negou o subsídio. "A gente não recebeu nenhuma notícia, informe ou documento que tornasse verdade esse quesito do interesse de empresas de fora em relação à base do clube", garantiu.

Entretenimento

Globo adia exibição da entrevista de Davi ao Altas Horas após vazamento e polêmicas

MANHÃ DE FOGO

Vítima surpreende durante assalto e mata suspeito em Salvador

Leia também:

Vice-presidente do Vitória solicita acesso a documentos da investigação contra PC

Organizada do Vitória divulga "carta aberta" pedindo saída de Luiz Henrique Viana

"Não rompi com Paulo Carneiro", garante presidente em exercício do Vitória

Em seguida, o dirigente citou riscos que uma parceria nestes moldes trariam ao Leão. "E aí você pergunta o que você pode falar sobre isso? Primeiro eu entendo que se de fato existe o interesse de empresas na base do clube, significa que o projeto do Vitória está começando a surtir efeitos. Essa é a primeira afirmação que nós podemos constatar. Aí eu faço alguns quesitos que levo para reflexão de vocês. Na rede social que saiu essa publicação, onde uma empresa da Dinamarca ofereceria, a princípio, R$ 15 milhões por 5% de todos os jogadores da base do Vitória, eu faço o primeiro quesito e me pergunto: esse valor é caro ou é barato? Muitos de vocês vão responder de forma de caro ou barato, certamente. Na minha visão, posso responder que não temos como afirmar se esse valor é caro ou barato. Esses meninos da base não foram para a vitrine e ainda não têm uma valoração do mercado. Então fica difícil a gente atribuir se é caro ou se é barato. O segundo quesito que faria para reflexão da gente, que se caso concretizar uma venda dessa natureza e a empresa, ao final do processo, não conseguir auferir os lucros necessários ou tiver prejuízo na transação, a gente pode caracterizar que a gestão do clube é temerária? Fica para reflexão. A terceira pergunta é exatamente ao contrário. Se esse mesmo grupo amanhã, ao final de sua transação, conseguir alavancar valores vultuosos em relação ao seu financiamento, à sua compra, a gente pode atribuir ao clube a gestão temerária ou não? Fica para reflexão", completou.

Luiz Henrique assumiu a presidência interina do Vitória há cerca de dez dias. Ele substitui Paulo Carneiro, afastado para investigação de possível gestão temerária sob seu comando.