Muita emoção no Bola de Prata

O Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, viveu um dia de festa nesta segunda-feira (6). O auditório, lotado de craques, foi palco do Prêmio Bola de Prata Placar/ESPN. Na solenidade, 11 jogadores receberam os troféus das mãos de grandes nomes do futebol brasileiro. Os felizardos deste ano foram Fábio (Cruzeiro), Mariano (Fluminense), Chicão (Corinthians), Alex Silva (São Paulo), Roberto Carlos (Corinthians), Jucilei (Corinthians), Elias (Corinthians), Montillo (Cruzeiro), Conca (Fluminense), Jonas (Grêmio) e Neymar (Santos).

O meia do Fluminense, que sagrou campeão Brasileiro neste domingo, após 26 anos de jejum, Darío Conca recebeu ainda outro prêmio: a Bola de Ouro. O jogador atuou nos 38 jogos disputados pelo tricolor carioca ao longo da competição e contribuiu para que o time liderasse por 23 rodadas. O argentino é o 5° estrangeiro a ganhar a de ouro.

Ele recebeu o troféu do ex-jogador Toninho Cerezo, que estava muito emocionado e lembrou dos prêmios conquistados ao longo da carreira. “Tenho duas bolas de ouro e uma de prata. Quando saiu de casa, rezo um Pai Nosso e uma Ave Maria e olho para eles. São a demonstração de como eu joguei, como eu um dia fui um craque, vestindo as camisas do glorioso Atlético, da Seleção, Roma, o tricolor São Paulo, América, Cruzeiro e Lousano Paulista. Quando você tiver 55 anos, lembre disso”. Aplaudido de pé, Toninho Cerezo chorou. “Tentei ser forte, mas não deu”, concluiu.

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Conca, também emocionado, agradeceu e se disse honrado. “Uma pessoa tão importante para o futebol me entregando este prêmio. Sempre vou me lembrar dessas palavras”.

Os meninos do Corinthians, um dos times mais premiados – ao todo foram quatro troféus para os jogadores –, aproveitaram para falar da atual situação do clube, que terminou o Brasileirão em terceiro lugar, e pedir contratações para a próxima temporada. Roberto Carlos deu a dica: “estou velho já, com 38 anos, têm que trazer logo um lateral-esquerdo”.

Jóia da Vila - Outro que também recebeu dois prêmios foi Neymar. O menino da Vila recebeu a Chuteira de Ouro das mãos do diretor da Placar, que destacou o bom trabalho do garoto no Santos e na Seleção Brasileira. Inclusive, um dos critérios de desempate, já que ele marcou 42 gols igualmente ao gremista Jonas, foi o gol que fez com a camisa canarinho durante amistoso.