Esporte

Projeto que proíbe reeleição de dirigentes está parado há seis meses

Publicado em 14/01/2013, às 22h04   Redação Galáticos Online


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O projeto de lei do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) que altera a Lei Pelé para pôr um fim nas reeleições ilimitadas de dirigentes nas agremiações esportivas completa nesta segunda-feira (14) exatos seis meses de espera na lista de matérias a serem apreciadas pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. 

“Temos recebido muitas manifestações de apoio, mas, por outro lado, há muita resistência. O lobby da bola, os parlamentares que defendem as confederações. É uma defesa legítima, é uma bancada forte, poderosa e numérica, então não é uma matéria que se aprova com facilidade no Congresso Nacional”, declarou o político paraibano.

O PLS 253/2012 conta com o apoio do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do deputado federal Romário (PSB-RJ). Protocolado na secretaria do Senado Federal em 11 de julho, só recebeu relatoria em 3 de agosto, que ficou à cargo de Lídice Mata, do PSB da Bahia.

Se o projeto for aprovado, os presidentes da Federação Bahiana de Futebol (FBF) Ednaldo Rodrigues, do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, e do Vitória, Alexi Portela, não poderão tentar a reeleição, tampouco lançar seus parentes ao cargo.

Além de coibir as reeleições ilimitadas nas entidades esportivas nacionais, a PLS 253 estipula um limite de quatro anos para a duração dos mandatos dos dirigentes esportivos e prevê que cônjuges e parentes consangüíneos fiquem impedidos de se candidatarem ao cargo, como já ocorre com os cargos públicos no poder executivo. Essa proposta altera o dispositivo de inelegibilidade estipulada pela Lei Pelé (Lei nº 9615, de 24 de março de 1998).

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