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Sede de praia do Bahia vai ao chão

Imagem Sede de praia do Bahia vai ao chão
Ex-patrimônio do clube vai dar espaço para um Parque de Lazer e Esporte  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/02/2013, às 12h21   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)




A sede de praia que pertencia ao Esporte Clube Bahia foi demolida nesta terça-feira (26), em Salvador. O trabalho de derrubada do espaço teve início durante o carnaval, mas foi embargado pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), em função da empresa não ter solicitado o alvará de demolição. Localizada no bairro da Boca do Rio, o espaço vai ser ocupado pelo novo Parque de Lazer e Esporte que já está sendo implantado na Orla da capital baiana.



Estimado em R$ 3 milhões, o parque será inteiramente custeado pela iniciativa privada e vai constar de paisagismo, ciclovias, trilhas, equipamentos de lazer, mirante e um local para atividades culturais e comunitárias, em área onde hoje abriga a Casa de eventos Espetáculo.

O parque será integrado ao complexo esportivo localizado na margem oposta ao bairro do Rio das Pedras, que já está tendo as suas quadras de tênis requalificadas e já ganhou um terceiro campo de futebol, equipamentos de lazer e um mirante, além do local destinado às atividades culturais e comunitárias. O novo espaço de lazer dos soteropolitanos será erguido em uma área de 65 mil metros quadrados, sendo 18 mil metros quadrados equivalentes ao espaço ocupado pela ex-sede de praia do Bahia.



A desapropriação, que se arrastou por anos, foi alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE), que elaborou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo clube e pela prefeitura em setembro de 2012, definindo as bases do processo.

Para que a escritura fosse lavrada, o Bahia precisou confirmar o pagamento da primeira parcela do acordo de quitação das dívidas fiscais junto à prefeitura de Salvador, na ordem de R$ 4,2 milhões referente ao IPTU. Em contrapartida, o clube recebeu mais de R$ 12 milhões em transcons, títulos negociáveis do direito de construir em áreas de propriedade do município.

A Foz do Jaguaribe é a empresa responsável pela revitalização da área. O investimento de R$ 3 milhões é a contrapartida para o município pela concessão dada para construir o emissário submarino da Boca do Rio. O projeto inicial previa um complexo olímpico, mas os custos de construção e manutenção inviabilizaram a ideia. A conclusão da obra está prevista para dezembro de 2013.

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