Esporte

Presidente da CBF ataca jornalistas após denúncias de envolvimento em morte

Imagem Presidente da CBF ataca jornalistas após denúncias de envolvimento em morte
Marin classificou as denúncias como "absolutamente falsas"   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/03/2013, às 08h44   Redação Galáticos Online


FacebookTwitterWhatsApp

Após as denúncias da sua participação na morte de Vladmir Herzog, durante a ditadura militar, José Maria Marin se revoltou contra os profissionais de imprensa. O presidente da CBF utilizou o site da entidade para criticar as notícias com uma nota oficial que tomou todo o portal.

Marin classificou as denúncias como "absolutamente falsas" e afirmou estar "desmascarando uma falsidade". O dirigente ainda se disse vítima de uma tentativa de desestabilizá-lo às vésperas das Copas.

Confira a nota na íntegra:

Tomando como pretexto o aparte dado pelo então Deputado José Maria Marin, a discurso proferido pelo à época deputado Wadih Helu, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 9 de outubro de 1975, ou seja, 38 anos atrás, desenvolve-se pela imprensa torpe campanha, visando a tentar desestabilizar a atuação do Sr. José Maria Marin à frente da Presidência da CBF.

A falsidade do alegado pretexto fica patente quando se sabe que o Sr. José Maria Marin, depois de abril de 1975, dedicou-se a atividades de relevo, tais como o exercício dos cargos de Vice-Governador e Governador do Estado de São Paulo, Presidente da Federação Paulista de Futebol, e por muitos anos, o de Vice-Presidente da CBF, sem incomodar os setores da imprensa que, numa ação visivelmente orquestrada, agora se dispõem a alvejá-lo, a serviço de interesses inconfessáveis, mas bem conhecidos.

Parece óbvio o intuito de constranger o Sr. José Maria Marin, conturbando as atividades do futebol brasileiro num momento de notória importância e delicadeza, quando se avizinha a realização, no Brasil, da Copa Mundial de 2014.

Ao encarar-se uma campanha de difamação, baseada em mentiras e deturpação de fatos do passado, como essa que visa a atingir o Sr. José Maria Marin, não se pode deixar de recordar outra campanha, paradigmática, que levou à ruina a Escola Base de São Paulo e seus diretores, também fruto da má-fé e irresponsabilidade de pseudos-jornalistas que lá, tal como agora, com característico ânimo criminoso, empenharam-se na desmoralização de pessoas de bem, para satisfazer maus instintos, entretendo-se em atirar, em quem os mira de cima, a lama em que chafurdam esses delinquentes.

Parece difícil crer que, na fase atual de maturidade dos meios públicos de comunicação no país, ainda possam neles encontrar guarida esses elementos de baixo nível ético e moral, dispostos a malbaratar a liberdade de imprensa, valor essencial à democracia, dela fazendo uso para agredir a honra alheia, num assomo de inveja ferida.

Qualquer pessoa, com mínimo de boa-fé, que se dispuser a ler a manifestação do Sr. José Maria Marin, na Assembleia Legislativa de São Paulo, facilmente concluirá que as acusações que ora lhe fazem esses pseudos-jornalistas são absolutamente falsas, não encontram suporte no fato ocorrido, que é imprestável para alimentar essa mesquinha e implacável perseguição.

Trata-se, evidentemente, de campanha articulada e baseada em mentiras, forjadas de maneira inescrupulosa, de sabor fascistoide, a lembrar as táticas goebelianas. Repita-se a mentira quantas vezes possível e ela se transformará em verdade nas mentes desavisadas.

Em poucas palavras, veja-se que o Deputado Helu foi à tribuna para relatar o teor de denúncia a respeito da TV Cultura, formulada por certo jornalista.

O Sr. José Maria Marin, iniciando seu aparte com a categórica afirmativa de que não estaria abordando o mérito da denúncia (suas primeiras palavras), declarou que ela merecia apuração, concitando as autoridades a esclarecer o que de fato ocorria na referida emissora.  Nada mais.

Só mentes doentias e perversas ou toldadas pela paixão podem ver nessa simples recomendação, qualquer acusação neste ou naquele sentido. Ou, pior, sustentar que dessa manifestação parlamentar possa ter nascido qualquer outra consequência, a não ser a apuração do mérito da denúncia, conforme sugerido.

Com a tranquilidade de quem tem a consciência limpa, o Presidente José Maria Marin não se deixará intimidar por campanhas assim espúrias, fadadas a ter o destino das coisas inúteis e podres, e não se desviará do caminho reto que tem norteado sua vida.




Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp