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Bahia tem histórico recente de estrangeiros que não se adaptam ao time

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De 2011 até hoje, três gringos chegaram e saíram pela porta dos fundos no Tricolor  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 17/03/2013, às 06h23   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Às vésperas de anunciar o americano Freddy Adu como mais novo atleta do clube, o Bahia coloca mais uma vez a pulga atrás da orelha da torcida. O time tem preocupante histórico recente de contratações de estrangeiros que não se adaptam ao time e deixam o plantel após contribuirem com quase nada. Se a tendência se mantiver, mais uma vez a nação tricolor se decepcionará com uma atração vinda de fora do país.
Em 2011, o tricolor trouxe ao Fazendão os colombianos Tressor Moreno e Mosquera. Enquanto o primeiro chegou a estrear bem no Baianão, fazendo gol e dando boas assistências para depois cair de produção vertiginosamente, o segundo sequer entrou em campo. Os dois foram dispensados, mas Mosquera ainda levou a temporada inteira no Bahia sem atuar, recebendo salários e às voltas com uma regularização que nunca saia. 
No ano passado, foi a vez do boliviano Luiz Gutiérrez. O atleta chegou a atuar no Campeonato Baiano por três partidas, mas não empolgou torcida, comissão técnica e nem a presidência. O atleta era zagueiro, mas também sabia atuar como lateral esquerdo e chegou a ser testado para sanar o problema insolúvel da posição na época, com a “caruara” de atletas que o Bahia enfrentou. Acabou sendo deixado de lado por atletas de capacidade técnica igual ou até pior, a exemplo de Gerley. No meio da temporada, deixou o clube.
Para não dizer que os atletas vindos de fora são via de regra bombas inúteis no Bahia, a meta tricolor já contou com bons nomes estrangeiros no passado. Os goleiros Rodolfo Rodriguez (Uguruai) e William Andem (Camarões) são duas boas memórias que o torcedor do Bahia guarda. O primeiro atuou em Salvador entre 1992 e 1994 depois de já ter vencido Libertadores da América, defendido a Celeste Olímpica e sido um dos jogadores mais importantes da história do Santos. Já o segundo é mais fonte de lembranças pelo seu estilo bonachão e histórias engraçadas do que necessariamente pelas grandes atuações na meta.
Este ano, além de Adu, o Bahia tem a contratação do argentino Paulo Rosales. Caso estreie com a camisa tricolor, terá de passar pelos mesmos perrengues que outros gringos tiveram ao pousar no futebol baiano. A torcida pede que o de lá de cima dê uma forcinha e encaixe os atletas no time, mas só o tempo dirá se não são, mais uma vez, duas contratações dispensáveis.

Postada às 9h23 do dia 16 de março

Classificação Indicativa: Livre

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