Secretário escreve artigo detonando Esporte Clube Bahia
Fiel torcedor tricolor, João Carlos Bacelar se mostra revoltado com diretoria e ‘panelinhas’ do clube |
Publicado em 15/04/2013, às 12h38 Redação Bocão News (Twitter: @bocanews)
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Sempre presente quando o assunto é Esporte Clube Bahia, o secretário municipal de Educação, João Carlos Bacelar, torcedor declarado do tricolor da capital baiana, escreveu e divulgou um artigo para externa e descontentamento com a má fase de um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro.
O presidente Marcelo Guimarães Filho e a ‘panelinha’ formada dentro do elenco foram os principais alvos das críticas de Bacelar que colocou na conta deles a culpa pela goleada sofrida no último dia 7 de abril – na inauguração da Arena Fonte Nova -, em Salvador. Na partida o Bahia perdeu para o Vitória por 5 a 1.
“Amor de verdade pelo Esquadrão, quem tem?? A torcida é uma das mais numerosas e apaixonadas do Brasil. É preciso respeito! É preciso organização e administração legítima. Temos que exigir dos jogadores comprometimento necessário e disciplina. Quem deve mandar é o técnico e jogador não tem o direito de formar panela para garantir a própria escalação”.
O secretário também defini a equipe como apática e à beira de uma crise. “No jogo contra o Conquista a equipe se mostrou inconsistente na defesa, pecou nas finalizações e só conseguiu um empate. Resultado anoréxico que não combina com os altos salários que a torcida se esforça para pagar. (Afinal, o ingresso custa R$ 35 e crianças com mais de 3 anos já pagam. O estacionamento custa salgados R$ 25). Como não ficar na bronca, testemunhando tanta perversidade contra nosso time?”, questiona.
Confira o artigo completo:
O Bahia e as panelinhas
A torcida tá na bronca. Sem meias palavras e com atitude os tricolores antenados estão se movimentando em busca de renovação; sexta-feira fizeram uma forca para pendurar um boneco de Marcelinho Guimarães na passarela do Iguatemi o que ganhou repercussão imediata nas redes sociais e atenção de veículos de comunicação. Estão denunciando também a panelinha que existe fora de campo mexida por jogadores até então admirados. A onda de boatos diz que eles barram outros atletas, forçam a escalação do time do jeito deles e o pior: colaboraram decisivamente para ‘enterrar o bavi’. Êta, muita coisa acontecendo….
O Bahia encerrou uma semana com a apatia característica de time à beira de uma crise. Venceu no Maranhão o desconhecido Mac por 2 x 0 embora sem velocidade ou jogadas criativas. No domingo viu o Conquista abrir o placar na Arena e já sob o comando de Joel Santana conseguiu arrancar o empate.
Voltou melhor no segundo tempo com as modificações no time feitas pelo novo treinador mas ainda assim falta muito para melhorar. Uma das premissas do futebol é aprender a converter as jogadas em gol. Não podemos ficar apenas nas tentativas. É preciso chegar junto, estabelecer prioridades para o time, intensificar treinamentos específicos, e buscar a almejada unidade.
Mas cadê a unidade que vimos Jorginho conquistar ao chegar no Fazendão para que o Bahia se mantivesse na série A?? Se perdeu logo depois da classificação e em seguida garantimos um jejum absurdo dos gramados que, na prática, serviu para nos acomodar. Estamos disputando campeonato, gente. Não parece nem de longe….
Os jogadores que muitas vezes demonstraram amor pela camisa que vestem hoje revelam atitude diferente e não se importam muito com os resultados pífios.
Imaginamos que a Arena ia motivar a todos; um palco moderno, bonito, com detalhes diferenciados; tudo isso ainda é insuficiente para ativar o botão de animação da equipe.
No jogo contra o Conquista a equipe se mostrou inconsistente na defesa, pecou nas finalizações e só conseguiu um empate. Resultado anoréxico que não combina com os altos salários que a torcida se esforça para pagar. (Afinal, o ingresso custa R$ 35 e crianças com mais de 3 anos já pagam. O estacionamento custa salgados R$ 25). Como não ficar na bronca, testemunhando tanta perversidade contra nosso time?
Amor de verdade pelo Esquadrão, quem tem?? A torcida é uma das mais numerosas e apaixonadas do Brasil. É preciso respeito! É preciso organização e administração legítima. Temos que exigir dos jogadores comprometimento necessário e disciplina. Quem deve mandar é o técnico e jogador não tem o direito de formar panela para garantir a própria escalação.
Que Joel abra o olho e tenha pulso firme para comandar o time e que Marcelinho Guimarães atue com disposição para reerguer o clube pois a bronca está tomando fôlego….
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Sempre presente quando o assunto é Esporte Clube Bahia, o secretário municipal de Educação, João Carlos Bacelar, torcedor declarado do tricolor da capital baiana, escreveu e divulgou um artigo para externa e descontentamento com a má fase de um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro.
