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Crise no Bahia: presidente do PMDB minimiza campanha de boicote ao partido

Imagem Crise no Bahia: presidente do PMDB minimiza campanha de boicote ao partido
Lúcio Vieira Lima entende revolta Tricolor, mas afirma que ele não é ditador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/05/2013, às 13h07   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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A insatisfação de alguns torcedores do Esporte Clube Bahia é tão grande que já circula nas redes sociais uma campanha de boicote ao PMDB, partido que o presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, representa na Câmara como deputado federal. “A torcida do Bahia não vota neste partido. Diz que é democrata brasileiro e tem um afiliado que implanta a democracia no Bahia”, diz o texto que circula nas redes sociais.

De acordo com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, minimizou a campanha e disse que enquanto parlamentar, Marcelo Filho cumpre suas obrigações. “Eu não misturo futebol com política. O Bahia é uma entidade privada, e o dever dele (Marcelo Filho) com a legenda é cumprido”, disse. O peemedebista fez questão de ressaltar que Marcelinho, como também é conhecido, saiu do DEM para o PMDB. “Ele já era presidente do Bahia, e a torcida não me procurou para dizer que não aceitava, nem fez apelo para não aceitar”, contou.

Ainda em conversa, Lúcio relembrou que a alegria no futebol é momentânea. “Quando o time subiu Marcelinho era o maior. É natural a revolta do torcedor, envolve paixão, é como religião. Mas eu não tenho poder sobre o Bahia. Eles (torcedores) reclamam, dizem que não tem democracia. E querem que eu tome atitude de ditador. Se tem erros no Bahia é sensato que os torcedores não cometam mais erros. Como democrata, respeito a opinião, e, como torcedor, eu não estou satisfeito com os resultados”.

Questionado sobre a possibilidade de possíveis políticos estarem envolvidos na campanha, Lúcio foi objetivo: “tem político que quer se aproveitar da situação e fazer média com a torcida, mas não é de bom tom”.

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