Publicado em 20/05/2013, às 14h53 Edson Almeida
Este título conquistado pelo Vitória foi, a partir do Ba-Vi de 5x1, o desfecho mais esperado para o campeonato. O time de Caio Júnior chegou na decisão como favorito absoluto, desses que qualquer um, por mais adversário que seja, já sabia que ia levantar a taça.
Time campeão é assim: na hora do vamos ver, supera até as próprias deficiências, encontrando um grande repertório de jogadas para definir situações. O Leão mostrou isso: em todos os jogos contra o maior rival, nem bem as coisas se assentavam já estava metendo gols. E em todas as partidas foi superior técnica e taticamente.
Caio Júnior, tão criticado durante a Copa do Nordeste, porque andou inventando algumas improvisações, foi arrumando a casa, colocando cada peça em seu lugar e, agora, não apenas tem um esquema campeão estadual, mas, também, o esboço de uma boa equipe para o Brasileiro. O ponto forte é o meio-campo, com Michel, Escudero (Cáceres), Luiz Alberto e Renato Cajá. Isso tem dado apoio ao ataque, que andou fazendo 15 gols nos clássicos com o Bahia.
Há, também, que se elogiar as alterações de Caio durante os momentos mais decisivos das partidas, sempre lançando mão de Vander e Marquinhos, que foram e serão de grande valia para alterar situações complicadas ou dar sequência ao bom rendimento da equipe.
O Bahia, que jogou com mais desenvoltura no Barradão, conseguindo o bom empate em 1x1, tem que espantar a crise com a atitude de unir topdas as forças e não apenas mudar técnicos ou gestores, porque isso tem sido habitual e sem melhora prática ao longo de quase uma década.
Tem, sim, que mudar o método de ação, reformulando conceitos sobre contratação de reforços, apoio logístico e melhor entrosamento com torcida e todos os segmentos do clube.
E isso tem que ser agora, não pode mais ficar para depois.
Classificação Indicativa: Livre
