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MGF reafirma declarações e diz que não aceita “tentativa de golpe”

Imagem MGF reafirma declarações e diz que não aceita “tentativa de golpe”
Presidente tricolor diz que fica e cobra atitudes de quem o critica desde a semana passada  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/05/2013, às 06h58   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Em entrevista coletiva no Fazendão para apresentar os novos técnicos e diretoria de futebol, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, voltou a falar sobre as polêmicas declarações que deu à Rádio Excelsior na manhã desta segunda-feira (20) e sustentou seus argumentos. Ainda questionado sobre seus últimos dias segurando a pressão que o quer fora do clube, MGF disse que se submete a qualquer debate, mas rechaça totalmente o que chama de “tentativa de golpe”.
Ele esclareceu que, para ele, o coletivo das pressões que ocorrem atualmente, em especial a trazida pelo movimento “Bahia da Torcida”, são uma tentativa de golpe e que ele não se dobrará a esta modalidade de assédio político-esportivo. Para o gestor, caso aceite sair por conta da pressão, o fato pode gerar uma “insegurança jurídica” no futebol brasileiro e abrir precedentes para que dirigentes possam ser depostos a qualquer momento.
“Não aceito nenhuma tentativa de golpe. Vou sentar para discutir qualquer tipo de mudança. Aceito falar sobre estatuto, democratização ou qualquer outra coisa, mas desde que seja tudo dentro das regras previstas no Direito. Tudo precisa ser feito dentro das regras do jogo”, defendeu o mandatário tricolor. Marcelo Guimarães Filho afirmou que não há negociações sobre renúncia com o líder do “Bahia da Torcida”, Sidônio Palmeira, e que esta possibilidade continua fora de seu horizonte.
Em relação às declarações feitas à Excelsior, o deputado federal alegou que o colega de parlamento Nelson Pelegrino (PT) e o secretário de Comunicação do Estado, Robinson Almeida, devem explicações antes de criticar. Sobre o petista, o presidente tricolor cobrou uma declaração pública de condenação aos deputados federais do partido que foram condenados no julgamento do Mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. 
Já ao secretário, Marcelinho endereçou recado sugerindo a Almeida que, se atualmente luta pela democratização e o amplo direito de voto no Bahia, que também se posicione da mesma maneira em relação ao Vitória, time pelo qual assumidamente torce. Para ele, o secretário tem o dever de fazer isto como ente público e também pelo fato de ser conselheiro do rival de Canabrava, uma vez que o Leão também tem um estatuto restritivo nesta seara.

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* Com informações do editor Luiz Fernando Lima

Classificação Indicativa: Livre

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